quinta-feira, outubro 03, 2013

“Divulgação dos negócios públicos é o melhor antídoto contra corrupção”

Paulino diz que, se a corrupção não for debelada, pode representar um grande perigo para as instituições públicas e pode desacreditar o projecto de construção e consolidação do Estado de direito

O procurador-geral da República, Augusto Paulino, reconheceu ontem, em Maputo, que a corrupção é um grande problema para o Estado moçambicano e o seu combate requer medidas cirúrgicas a curto e a médio prazos. Paulino diz que, caso não sejam tomadas tais medidas, o mal que se chama corrupção pode representar um grande perigo para as instituições públicas, podendo até desacreditar o nosso país e, consequentemente, retrair o investimento externo. O procurador-geral da República falava durante a cerimónia de tomada de posse da nova directora do gabinete provincial de combate à corrupção de Inhambane, Alda Manjate, que teve lugar ontem em Maputo, dirigida por Augusto Paulino.


“A corrupção, como amplamente temos considerado, é um grande problema para o nosso Estado e para a sociedade (...) e requer medidas cirúrgicas a curto e médio prazos, pois, dentro desse período, se não for debelada, pode representar um grande perígo para as instituições públicas e pode desacreditar o projecto de construção e consolidação no nosso Estado de direito democrático”.

A seguir, Augusto Paulino alertou os gestores públicos para que sejam mais transparentes na realização dos negócios públicos.

“Na prevenção e luta contra a corrupção, a transparência e publicitação ou divulgação dos negócios públicos constui o melhor antídoto, porque esse exercício empurra os gestores públicos a serem mais responsáveis na sua actuação”, disse.

Fonte: O País online - 03.10.2013

1 comentário:

Renato disse...

Esse câncer chamado corrupção me aparenta difícil de extirpar, chego a pensar que que não pode ser derrotado.
No entanto, quando me deparo com publicações como a que encontrei aqui, percebo que a luta contra esse mal continua em todo o mundo e volto a acreditar que ainda existe possibilidade de ser derrotada.
Abraço.