Guebuza ordena perseguição a Dhlakama e anuncia disponibilidade para “dialogar” (#canalmoz)
Edson Macuácua, porta-voz do Presidente da República, vira as baterias contra todas as organizações da sociedade civil que criticaram Guebuza por ordenar o ataque a Sadjundjira que visava assassinar Afonso Dhlakama. Edson Macuácua acusa as organizações da sociedade civil de terem “agendas estranhas”
Maputo (Canalmoz) – Enquanto no terreno as Forças armadas já foram envolvidas no terreno para lutar contra outros moçambicanos e têm instruções claras para continuar com a perseguição ao líder da Renamo, Afonso Dhlakama, o chefe de Estado e comandante-em-chefe das Forças de Defesa e Segurança, Armando Guebuza, diz que continua “aberto para o diálogo”, naquilo que configura uma grande incoerência entre os seus actos e o seu discurso.
Numa gravação em áudio disponibilizada pelo Gabinete de Imprensa da Presidência da República, Edson Macuácua, porta-voz do chefe de Estado, diz que a acção militar do Governo deve e vai continuar e as Forças Armadas devem agir “com maior eficácia e eficiência possível”.
Estas declarações vêm juntar-se às do ministro da Defesa, Filipe Nyussi, que anunciou há dias que a perseguição ao líder da Renamo, Afonso Dhlakama, e seus membros “deve continuar”, o que vem deitar abaixo todos os apelos à resolução por via diálogo da crise político militar que está a sacrificar vidas humanas e foi aberta com o ataque da FIR à sede da Renamo no Posto Administrativo de Muxúnguè, na estrada nacional N1, no distrito de Chibabava, na província de Sofala. Ler mais
4 comentários:
A vida é assim mesmo. Da uma tapa na Carra e depois diz vamos falar, ñ precisamos de lutar
Há gente quem não entendeu que não estamos nos anos 70 ou 80??
Mocambique esta sob lideranca da pessima especie, composta por ladroes, corruptos, gananciosos... O pior e de o proprio presidente ser orgulhoso e arrogante, qualidades dum mau lider.
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