Em Moçambique as eleições autárquicas marcadas para o dia 20 de Novembro
próximo não contarão com a participação da Renamo, e muitos analistas dizem que
esse facto agravará ainda mais a tensão político-militar a que se assiste no
país.
A campanha eleitoral começa
no dia 5 de Novembro e a situação continua tensa sobretudo na zona centro do
país, e para o deputado Ismael Mussá, isso significa que não há condições para
estas eleições, e sugere a realização, em simultâneo, das legislativas,
presidenciais e municipais.
Para aquele deputado, o objectivo desta escalada de conflito é forçar o adiamento das eleições, mas isso tem que ser dito publicamente.
Luis Loforte não tem dúvidas: as eleições vão ser problemáticas, porque haverá uma tendência de se boicotar as eleições.
Para o analista Calton Cadeado, o cenário óptimo é que a votação seja um processo que ocorra nas 53 autarquias sem nenhuma violência. O cenário óptimo que nós desejamos, disse ele, é seja um processo eleitoral que ocorra sem violência, sem perturbação em todas as 53 autarquias, mas não é isso que vai acontecer.
O director do Instituto Eleitoral para a região austral de África, Miguel Brito tem uma opinião diferente, as eleições poderão realizar-se sem problemas de maior, porque a capacidade de distúrbios por parte da Renamo nos centros urbanos onde as eleições vão decorrer é menor do que nas eleições que decorram nas zonas rurais.
Fonte: Voz da América – 30.10.2013
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