Roma (Itália) - O ministro líbio do Petróleo, Choukri Ghanem, indicou quarta-feira, em Roma, ter "deixado o seu país" para se juntar à rebelião e "combater por um Estado democrático", segundo a agência italiana Ansa, citada hoje (quinta-feira) pela AFP.
" Na situação actual, não se pode mais trabalhar, por isso deixei o meu país e o meu trabalho para se juntar a causa dos jovens líbios de combater por um Estado democrático ", declarou Ghanem.
Ghanem, que se encontra em Roma desde uma data indeterminada, precisou que ainda não começou a trabalhar com o Conselho nacional de transição (CNT), órgão representativo dos insurgentes líbios.
O ministro do Petróleo, um dos fiéis do regime de Mouammar Kadhafi, deixou a Líbia em 14 de Maio e entrou na Tunísia por via terrestre, indicou a AFP, uma fonte do governo tunisino.
Mas, a direcção do hotel sobre a Ilha de Djerba onde se encontrava hospedado, tinha assinalado a sua partida no mesmo dia e desde então nunca mais se obteve novas informaçõessobre o mesmo.
Em Benghazi, a rebelião líbia havia afirmado na época não ter "nenhum contacto" com Ghanem, declarando não saber se integraria a rebelião.
A Líbia, membro da Organização dos países exportadores de petróleo (OPEP), enviava em condições normais 1,49 milhões de barris por dia, a maior parte (85 por cento) para a Europa, segundo a Agência internacional de energia (AIE). Mas, a sua produção baixou consideravelmente após o início da revolta popular a 15 de Fevereiro.
Fonte: Angola Press - 02.05.2011
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