“Caso a sua intenção seja de camuflar objectivos obscuros, a educação pode a proibir de usar a burca, mas caso contrário, não há necessidade”
A estudante da Escola Secundária Fraternidade, na cidade de Pemba, província de Cabo Delgado, foi finalmente suspensa pelo ministério da Educação através da decisão do titular do pelouro, Zeferino Martins, na sua última visita naquele ponto do país.
A estudante, que responde pelo nome de Fátima Kalifa, vinha sendo rejeitada pelo colectivo de docentes daquele estabelecimento de ensino secundária por se apresentar na sala de aulas com o véu islâmico, conhecido como burca.
Zerino Martins ordenou a sua suspensão por entender que aquela forma de vestir viola aquilo que são os princípios básicos de funcionamento de estabelecimento de ensino no país.
Entretanto, a estudante considera de injusta a decisão governamental, através do ministério da Educação e promete levar o caso junto às instâncias judiciais.
Fonte: O País online - 02.06.2011
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4 comentários:
Nguiliche
Considero uma contradicao quando se muito de capulana como roupa africana mas quando ninguem pode se apresentar de capulana na escola e servico
Nguiliche levanta uma questão importante.
Deve haver uma harmonizacao na indumentaria sem contudo perder-se o respeito pelas diferencas individuais. Para o traje, o mais simples 'e o uniforme escolar. Se nao houver normas nas instituicoes, imagine na vida militar um soldado que negue o capacete e quer a burca. Na vida mundana as pessoas podem se trajar como bem entender, desde que o traje de alguem nao perturbe moral ou psicologicamente o outro. Nos paises onde a burca 'e cultura mesmo no exercito os soldados vao ao combate de burca.
Heyden
Eu concordo com a medida tomada pelo Ministério da Educacão. Se se concorda com o uniforme escolar, não há como aceitar-se a burca. Penso que as regras quanto ao traje são claras.
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