sábado, junho 18, 2011

BURCAS E MUEZZINS

GENESMACUA

Por: Sebastião Cardoso

Li, com satisfação, a posição tomada pelos titulares das pastas da Educação e Justiça, em relação a estudante de Cabo Delgado que insistia em ir para às aulas, usando a abominável burca.
A burca, para além de todas as coisas horrorosas que se pensam acerca dela, é, essencialmente, um factor de risco enorme para a saúde individual e pública. As raparigas e mulheres que, frequentemente, usam a burca apresentam sintomas de uma doença chamada Hipovitaminose D. A nossa pele (a epiderme) produz vitamina D através da recepção dos raios solares UVB. Esta carência de vitamina D conduz à situações de
 osteoporose, má dentição, raquitismo, obesidade, depressão e cancro. Enfraquece, sobretudo, o sistema imunitário acelerando mortes por pneumonia, malária, tuberculose, influenza e HIV. A falta de vitamina D tem origem numa exposição inadequada ao sol. Um dos sintomas mais comuns, nas mulheresburca é a sudorese na cabeça. A falta de vitamina D provoca diminuição de fosfato, fósforo e cálcio no sangue, fígado e rins. Além disso, um cérebro saudável precisa de luz, de claridade. A burca é completamente desumana. Não há nada que justifique esta indumentária a não ser um fanatismo religioso e machista.

O Islão é, sem dúvida, para além duma religião, uma doutrina política. Não podes ser islâmico e moçambicano ao mesmo tempo. Não é por acaso que a maior parte de islâmicos, de origem asiática, sofriam de ataques de asma e epilepsia quando chegava a altura do recenseamento militar na guerra colonial e civil.

O Islão, neste momento, está a tornar-se na maior força política de Moçambique, principalmente no Norte.

As campanhas do Islão são ouvidas, diariamente, várias vezes por dia, em altos "berros", com potentes aparelhagens electrónicas instaladas nos minaretes das mesquitas, através dos muezzins. Isto, começa logo de madrugada. És acordado, abusivamente, ás 4;30 da manhã com um barulho que te invade a paz do teu lar, sem permissão, sem respeito pela diferença.

Chama-se a isto uma violação abusiva e invasiva dos não crentes e outros crentes. Existem, também, consequências sociais e económicas negativas. Muitas pessoas , desesperadas, acabam por abandonar, vender e alugar as suas casas perto destas "discotecas estrangeiras". A pouco e pouco, as áreas à volta das mesquitas são, forçosamente, islamizadas, criando autênticos guetos.

Estes guetos são extremamente perigosos. Em situações de tensão social, incitamentos podem ser feitos para combater situações que não lhes agradem. Aqui, os asmáticos e epilépticos estarão todos na linha da frente. Uma mesquita do Paquistão fez um incitamento aos fiéis e acabou com o assassinato de 18 cristãos. Turistas, queixam-se desta poluição sonora. Estão d e férias , querem dormir descansadamente. Já não voltam...

Eu não estou contra a figura do Muezzin. Antes, pelo contrário. Sou a favor que esta figura tradicional seja preservada, mas sem aparelhagens electrónicas. Ele que suba ao minarete faça o apelo, em língua árabe, mas sem recorrer a potentes altifalantes.

O muezzin existe desde o tempo de Muhammad. Nessa altura, sem relógio, rádio, despertador e telemóvel, percorria as ruas do pequeno lugarejo de Medina, acordando o pessoal para ir rezar. O primeiro muezzin chamavava-se Bilal Ribah.

Cumpram com as leis dum estado democrático e laico. Deixem o muezzin subir ao minarete. O uso da aparelhagem, só em datas especiais.

Acabem, por favor, com a poluição sonora e invasões abusivas das liberdades individuais, impróprias dum estado laico e democrático.

Esta decisão deveria ter sido tomada, ontem.

Fonte: Wamphula Fax – 16.06.2011

1 comentário:

Anónimo disse...

Cuidado.
No islam maomé até assassinou allah.

Sobre o barulho, se os alto-falantes não estão no corão, não podem nem devem ser usados pelos muçulmanos.
Nem as mesquitas e minaretes devem ser usadas por eles.
A arquitectura não é a de maomé, e muita dela foi roubada a uns e a outros, nomeadamente aos Cristãos.