domingo, fevereiro 14, 2010

Régulo de Nhangau denuncia coacção

Segundo o Savana, conferir aqui o régulo Njanje, do regulado de Nhangau, arredores da cidade da Beira, acusa a representante do Estado nesta urbe, Cremilda Sabino, de estar a coagi-lo para deixar de ser régulo alegadamente por haver incompatibilidade com a função de membro da Assembleia Provincial (AP) de Sofala para a qual foi eleito pelo partido Movimento Democrático de Moçambique (MDM). Nhangau é um dos postos administrativos da cidade da Beira que num passado recente ficou mediatizado quando o Ministério da Administração Estatal anunciou a sua desanexação da administração municipal no âmbito do plano de ajustamento da divisão administrativa e revisão dos limites das circunscrições territoriais das cidades e vilas.
A representante do Estado na cidade da Beira, Cremilda Sabino, refutou todas as acusações, tendo referido que “se trata de imaginação do régulo”.
Entretanto, em Niassa, segundo o FAÍSCA, ver aqui, são  deputados da Assembleia Provincial o régulo Chilombe de Metangula e régulo Chiuala de Lichinga.

1 comentário:

Linette Olofsson disse...

Conheço o regulo Nhangau.
Aos meus olhos e em alguns encontros que tive com ele, pareceu-me uma pessoa muito equilibrada, pode ser possível sim, que Cremilde Sabino tenha feito essa proposta.

Essa tem sido estratégia para os regulos que estão com a oposição, é uma estrategia antiga que para, os coerentes não surte efeitos.

A frelimo usa o instrumento de 15/2000 do conselho de ministros para desmantelar a autoridade tradicional elegendo regulos paralelos.
A autoridade tradicional não é eleita, nem a admnistração colonial o fez, a autoridade tradicional vem da linhagem familiar.
A quando as minhas funções no alto orgão legislativo, impedi com apoio da população a ex Admintradora Gloria do Distrito de Mopeia em praticar um auto desses, foi num acto público!
Mesmo assim, criaram mais tarde um regulo fantasma só deles.