Desfalque no MINT: Libertados quatro do “caso 220 biliões”
LOURENÇO Jaquessone Mathe, Manuel Luís Mome, Serafim Carlos Sira e Dionísio Luís Colege, quatro co-arguidos do “caso 220 biliões” do Ministério do Interior, foram ontem postos em liberdade por ordens do juiz Octávio Tchuma, da 8ª Secção do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo. Detidos continuam Almerino Manhenje, ex-ministro do Interior, e dois dos seus colaboradores, nomeadamente, Rosário Carlos Fidelis e Álvaro Alves Nuno de Carvalho. Domingos Alfredo Mathe, que nunca chegou a ser detido, foi despronunciado, escreve o Jornal Notícias.
No ano passado o juiz da causa restitui à liberdade condicional Luís Rusé Colete, um dos oito arguidos deste processo, após pagar uma caução de 50 mil meticais. Ainda neste processo, o ex-Presidente do Conselho de Administração do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), Armando Pedro Muiuane Júnior, foi despronunciado por insuficiência de provas. Em tempo o Ministério Público recorreu da decisão do juiz Octávio Chuma, por ter deixado de fora alguns arguidos que acredita que tiveram participação directa no desvio de fundos do ministério - acrescenta o Notícias
Fonte: Jornal Notícias (03.02.2010)
Reflectindo: Ora, que no Ministério do Interior houve um desfalque de 220 biliões de meticais, é um facto. Até aqui ninguém disse o contrário. O que não se provou até aqui é quem é autor do desfalque. Pouco a pouco estão saindo todos os detidos em conexão com o desfalque e sempre será por insuficiência de provas. Se eles quiserem, poderão exigir indemnização, um valor a somar com os 220 biliões saídos das contas do Estado. Isto sem contar com os custos ao Estado desde finais de 2007. Uma pergunta pode ser do porquê foram detidos se não havia razão suficiente para tal?
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