O presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), João Leopoldo da Costa, manifestou a apreensão daquele órgão eleitoral em relação à anulação deliberada de votos válidos por parte de alguns interessados ou intervenientes nas eleições de 28 de Outubro último.
“A CNE reafirma que constatou com apreensão a anulação de votos válidos por parte de alguns interessados ou intervenientes no processo eleitoral, feita por insuficiência do trabalho de educação cívica ou por ma-fé”, disse Leopoldo da Costa.
Falando quarta-feira, em Maputo, na divulgação dos resultados finais das quartas eleições gerais e das primeiras eleições provinciais, da Costa explicou que a anulação era feita com recurso, em alguns casos, à tinta da almofada destinada à impressão digital ou esferográfica, colocada na cabine de voto, em prejuízo de qualquer das candidaturas.
Ainda que o número de votos nesta situação não altere o resultado final da eleição, a CNE, segundo o seu presidente, repugna veementemente esta prática e propõe-se a continuar a trabalhar no sentido de desencorajar tais actos, com o envolvimento de todas as partes interessadas.
Mais adiante, da Costa destacou que este tipo de casos constitui um ilícito eleitoral previsto e punível nos termos da lei eleitoral.
Segundo o presidente da CNE, nas presidenciais (PR) foi registado um total de 199.260 votos nulos; nas legislativas para a Assembleia da República (AR) foram registados 158.396 votos nulos, e nas provinciais (AP) 14.977 votos nulos.
A província da Zambézia (no centro do país), que é o segundo maior círculo eleitoral, registou o maior número de votos nesta situação, tendo para as presidenciais 36.020; legislativas 29.532 e 33.821 para as provinciais.
Fonte: O País online
1 comentário:
Leopoldo é um vássalo puxa sacos do regime.
Nao há interesse em continuar a dirigir um orgao como este.
Toda a CNE deve cessar!
é pura fantochada.
Enviar um comentário