O PARTIDO Independente de Moçambique (PIMO) lança esta semana uma longa jornada de festas, à escala nacional, pela vitória da Frelimo e do seu candidato presidencial Armando Emílio Guebuza, nas eleições gerais realizadas no pretérito dia 28 de Outubro. O facto vai ocorrer no decurso do Conselho Nacional da organização que se realiza quinta-feira última na cidade de Maputo.
O facto foi anunciado pelo presidente do PIMO, Ya-Qub Sibindy, o qual convidou de modo particular a Renamo e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) copiosamente derrotados do escrutínio a se juntarem à ideologia construtiva em prol do bem-estar para os moçambicanos.
Temos razões para festejar. É a primeira vez que entramos num processo eleitoral e saímos a ganhar. A Frelimo aceitou o nosso manifesto para demonstrar que é um partido de dimensão nacional e inclusivo. Não precisa do apoio dos partidos pequenos para ganhar as eleições. Mas precisa dos partidos pequenos para reforçar a democracia, comentou Ya-Qub Sibindy.
Sobre a jornada de festas, Sibindy disse que à escala nacional serão levadas a cabo várias actividades envolvendo a juventude, na sua generalidade, a mulher filiada em várias organizações socioprofissionais, os sindicatos, as confissões religiosas, académicos, jornalistas, tudo na perspectiva de explicar que na sequência da vitória da Frelimo e do seu candidato presidencial é possível viver na diferença em Moçambique.
Ao levar a cabo esta jornada de festas, o PIMO pretende mostrar ao mundo e àqueles que se mostram receosos internamente, que a vitória retumbante da Frelimo e do seu candidato presidencial não significam o fim da democracia.
Pelo contrário, reforçam a agenda nacional de luta contra a pobreza, a qual o PIMO aderiu desde a primeira hora, com a sua visão de orientação construtiva.
O apoio que o PIMO declarou ao candidato presidencial Armando Guebuza e ao partido Frelimo abriu espaço para a concretização de que em Moçambique é possível haver uma oposição construtiva. Nós somos o exemplo disso, referiu Ya-Qub Sibindy, acrescentando que a Renamo e o seu líder Afonso Dhlakama bem assim o MDM e o seu presidente Daviz Simango, não têm outra alternativa senão juntar-se ao bloco de orientação construtiva.
O futuro de Dhlakama passa por aderir à ideologia construtiva. O MDM é um movimento que vem desestabilizar o país. E um partido de descontentes. Não tem futuro, salientou.
Nota: Assim vai o nosso processo democrático. Convido-vos a lerem aqui ou aqui o texto que Elísio Macamo escreveu sobre Yaqub Sibindy em 2007.
9 comentários:
Patético. Isto é que eu chamo de pobreza intellectual e sem vergonhíce. Os nossos politicos provam mais uma vez que são dirigidos por motives financeiros e interesses estritamente pessoais. Não têm nenhum tipo de ideologia política, NADA. Vejam o papel que este senhor presta, simplesmente ridículo, parece um rádio. Pior ainda quem o pôs lá.
Não sei se devo rir ou chorar. Ajude-me a decidir meu caro Reflectindo.
Um abraço
Caros Hermógenes e Viriato
Nos circos há palhaços para quê? Alguém me recordou sobre a importância de palhaços na blogsfera o que já não faz diferença com eles na arena política moçambicana.
Apenas comecei a pensar nesse "político" que organizaria festa dum outro partido mas que nunca ouvimos que teria organizado uma reunião nacional do seu partido.
Será que este homem esta bem de cabeça?
O que ele pretende alcançar?
C.A
Caro Conde das Arábias
Vamos a ver o que ele alcancará, mas antes o que querem aqueles que ele lambe?
1.Quando alguns partidos da oposição decidiram-se juntar ao MDM, ninguém achou patético ou ficou com vontade de chorar.
2. Quando alguns politicos da oposição, incluindo a anterior chefe da bancada da Renamo decidiram juntarem-se a comemoração da vitória do Daviz, aquando das eleições autárquicas, ninguém perguntou se eles estavam bem de cabeça.
Agora que é para se juntar a Frelimo, a coisa muda de figura.
cada um que retire as suas ilações.
Nuno
A sua pergunta e' pertinente e tem muita logica Nuno. E eu que ja ia caindo no erro de criticar a este senhor Jacob Sibinde. De facto ta havendo alguma tendencia para o radicalismo e parcialidade na analise por parte dos comentadores deste texto. O extremismo afinal tambem existe da parte dos que criticam o poder e aos frelimistas. E' por isso que nao alinho com nenhum partido politico. Sao todos uns falsos demagogos
Caro Nuno
Deixa de concordar com qualquer coisa que seja para a Frelimo.
Já leste o artigo de Elísio Macamo que recomendei?
Achas mesmo que este comportamento do Sibindy é de um político são? Achas que precisamos de chamar a indívíduos destes como políticos?
A Frelimo precisa de Sibindy?
Como disse anteriormente, cada um que retire as suas próprias ilações.
Nuno
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