Por Jonathan McCharty
Terminados estamos de mais um processo eleitoral, por sinal o 4°, desde que o país decidiu ou foi forçado a abraçar o multipartidarismo!! Um processo eleitoral que teve também a particularidade de arrancar ao país, aquele naquinho de reputação, pequeno que fosse, do “exemplar” percurso democrático que estávamos a trilhar, depois da introdução pós-independência de um sistema que não previa a dignidade e liberdade do indíviduo, e, consequente guerra civil, quando já não nos podíamos entender por palavras!!
Não é exagero dizer que passamos a pertencer ao grupo de nações, tendencialmente em extinção no mundo, mas que ainda povoa várias partes deste nosso continente, em que não há “Princípios” dignos desse nome e a “lei do tudo-vale” serve, desde que permita exercer e manter o poder!!
Passamos a fazer parte integrante desse “clube” em que, nações que se prezam, tudo fazem para não ver os seus nomes nele incluídos!! Frederick Chiluba, filho de um Zairota, em 1996 ganhou as presidenciais Zambianas com 72,50% depois de efectuar emendas constitucionais cirúrgicas para impedir Kaunda, seu principal contestante, a concorrer, alegadamente porque era filho de Malawianos. Sassou Nguesso, em 2002 ganhou as eleições presidenciais no Congo com quase 90% do voto, depois de assegurar que os seus dois principais rivais, Pascal Lissouba e Bernard Kolelas estivessem impedidos de concorrer. Teodoro Obiang, também ganhou folgadamente as eleições presidenciais de 1996 e 2002 na Guiné Equatorial, “depois de permitir que alguns partidos se pudessem organizar” para aqueles pleitos...
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