– disse o presidente do MDM, momentos depois de apresentar sua candidatura à presidência da República, no Conselho Constitucional “Vamos priorizar a Habitação, Saúde, Educação, ajuda ao Antigos Combatentes, quer da Luta de Libertação Nacional, quer os da luta pela democracia”.
Maputo (CanalMoz) – O presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Daviz Simango, oficializou, ontem, na sede do Conselho Constitucional (CC), a sua candidatura à presidência da República. Entre outros requisitos exigidos por lei, Daviz Simango entregou 17.210 assinaturas de cidadãos que suportam a sua candidatura. A margem mínima é de 10 mil assinaturas, e 20 mil, no máximo. No final do acto, disse aos jornalistas que massivamente acorreram para assistir ao acto de formalização da sua decisão, que se candidatava à Presidência da República por um Moçambique para todos.
“Acabamos de realizar um acto nobre. Pensamos que acabamos de depositar uma candidatura da nova geração, aglutinadora, de Moçambique para todos”, disse Daviz aos jornalistas que se acotovelavam para ouvir as suas primeiras declarações como candidato à presidência da República, oficialmente registado.
Evitando falar de metas, o até agora segundo candidato oficialmente inscrito no CC, disse que os eleitores irão definir nas urnas quem irá presidir o País. Quanto a ele, “a expectativa é trabalho, trabalho, até 28 de Outubro” data já marcada para a realização das 4.ªas Eleições Gerais e 1.ªas para as Assembleias Provinciais.
Como apelo aos moçambicanos, Daviz recomendou para todos se prepararem para votar, inscrevendo-se nos postos de recenseamento eleitoral na actualização do recenseamento que decorre e deverá terminar como previsto a 29 de Julho corrente, isto é na próxima 4.ª feira.
“Independentemente das dificuldades que enfrentamos, quer das distâncias, seja das avarias das máquinas, vamo-nos recensear”, apelou o presidente do MDM, engenheiro Daviz Simango.
Linhas gerais do Programa de governação
Muito aberto às perguntas de jornalistas, Daviz Simango aceitou dar a conhecer as linhas gerais do seu programa de governação. “Vamos priorizar a Habitação, Saúde, Educação, ajuda ao Antigos Combatentes, quer da Luta de Libertação Nacional, quer os da luta pela democracia”.
“Nada impede que ele possa concorrer”, disse, por sua vez, ao CanalMoz, José Manuel de Sousa, mandatário de candidatura de Daviz. O esclarecimento surge pelo facto de haver quem equacionava a possibilidade de a Daviz Simango poder vir a ser vedada a possibilidade de se candidatar à presidência da República pelo facto de ser presidente do Município da Beira.
“A Constituição da República não impede à candidatura de presidentes de municípios à presidência da República, mas é obvio que caso venha a vencer o escrutínio, terá que abandonar a direcção do Município”.
Há esperança para mudar a cena política...
Instada pelo CanalMoz a comentar a sua passagem da Renamo para o MDM, Maria José Moreno, que foi chefe da Bancada da Renamo na Assembleia da República até início do corrente ano, e membro do partido liderado por Afonso Dhlakama a que também renunciou, disse que a sua atitude “revela a esperança na possível mudança da actual forma de se fazer política em Moçambique”.
“Há muita esperança para a mudança da actual cena política em Moçambique em que as cosias estão bipolarizadas, ou seja, em que até aqui vínhamos tendo dois partidos tidos como de maior expressão”, disse e acrescentou: “agora, com este partido, está aberto mais um espaço para um trabalho mais sério em prol dos moçambicanos. O exemplo da Beira elucida que um povo decidido pode tomar decisão. E isso vai ser determinado no dia 28 de Outubro”.
O candidato que ontem se inscreveu no CC, é filho do histórico líder da Frelimo, Uria Simango, que se tornou no primeiro e único vice-presidente da Frente de Libertação de Moçambique. Foi ele quem substitui interinamente Eduardo Mondlane, da presidência do partido, quando este foi assassinado em 1969, em Dar-es-Salam, em circunstâncias ainda não devidamente esclarecidas, na Residencial da secretária de Janet Mondlane, a amercicana Betty King.
A literatura disponível diz que o pai de Daviz Simango foi assassinado pelos seus colegas da Frelimo comunista, devido à divergência de ideias quanto à condução dos destinos do País, depois da independência. A tese do partido Frelimo, no entanto, é bem diferente. Sucede, porém, que até hoje não foi divulgado das investigações da Polícia tanzaniana sobre o sucedido.
(Borges Nhamirre e Emildo Sambo)
Fonte: CanalMoz
Maputo (CanalMoz) – O presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Daviz Simango, oficializou, ontem, na sede do Conselho Constitucional (CC), a sua candidatura à presidência da República. Entre outros requisitos exigidos por lei, Daviz Simango entregou 17.210 assinaturas de cidadãos que suportam a sua candidatura. A margem mínima é de 10 mil assinaturas, e 20 mil, no máximo. No final do acto, disse aos jornalistas que massivamente acorreram para assistir ao acto de formalização da sua decisão, que se candidatava à Presidência da República por um Moçambique para todos.
“Acabamos de realizar um acto nobre. Pensamos que acabamos de depositar uma candidatura da nova geração, aglutinadora, de Moçambique para todos”, disse Daviz aos jornalistas que se acotovelavam para ouvir as suas primeiras declarações como candidato à presidência da República, oficialmente registado.
Evitando falar de metas, o até agora segundo candidato oficialmente inscrito no CC, disse que os eleitores irão definir nas urnas quem irá presidir o País. Quanto a ele, “a expectativa é trabalho, trabalho, até 28 de Outubro” data já marcada para a realização das 4.ªas Eleições Gerais e 1.ªas para as Assembleias Provinciais.
Como apelo aos moçambicanos, Daviz recomendou para todos se prepararem para votar, inscrevendo-se nos postos de recenseamento eleitoral na actualização do recenseamento que decorre e deverá terminar como previsto a 29 de Julho corrente, isto é na próxima 4.ª feira.
“Independentemente das dificuldades que enfrentamos, quer das distâncias, seja das avarias das máquinas, vamo-nos recensear”, apelou o presidente do MDM, engenheiro Daviz Simango.
Linhas gerais do Programa de governação
Muito aberto às perguntas de jornalistas, Daviz Simango aceitou dar a conhecer as linhas gerais do seu programa de governação. “Vamos priorizar a Habitação, Saúde, Educação, ajuda ao Antigos Combatentes, quer da Luta de Libertação Nacional, quer os da luta pela democracia”.
“Nada impede que ele possa concorrer”, disse, por sua vez, ao CanalMoz, José Manuel de Sousa, mandatário de candidatura de Daviz. O esclarecimento surge pelo facto de haver quem equacionava a possibilidade de a Daviz Simango poder vir a ser vedada a possibilidade de se candidatar à presidência da República pelo facto de ser presidente do Município da Beira.
“A Constituição da República não impede à candidatura de presidentes de municípios à presidência da República, mas é obvio que caso venha a vencer o escrutínio, terá que abandonar a direcção do Município”.
Há esperança para mudar a cena política...
Instada pelo CanalMoz a comentar a sua passagem da Renamo para o MDM, Maria José Moreno, que foi chefe da Bancada da Renamo na Assembleia da República até início do corrente ano, e membro do partido liderado por Afonso Dhlakama a que também renunciou, disse que a sua atitude “revela a esperança na possível mudança da actual forma de se fazer política em Moçambique”.
“Há muita esperança para a mudança da actual cena política em Moçambique em que as cosias estão bipolarizadas, ou seja, em que até aqui vínhamos tendo dois partidos tidos como de maior expressão”, disse e acrescentou: “agora, com este partido, está aberto mais um espaço para um trabalho mais sério em prol dos moçambicanos. O exemplo da Beira elucida que um povo decidido pode tomar decisão. E isso vai ser determinado no dia 28 de Outubro”.
O candidato que ontem se inscreveu no CC, é filho do histórico líder da Frelimo, Uria Simango, que se tornou no primeiro e único vice-presidente da Frente de Libertação de Moçambique. Foi ele quem substitui interinamente Eduardo Mondlane, da presidência do partido, quando este foi assassinado em 1969, em Dar-es-Salam, em circunstâncias ainda não devidamente esclarecidas, na Residencial da secretária de Janet Mondlane, a amercicana Betty King.
A literatura disponível diz que o pai de Daviz Simango foi assassinado pelos seus colegas da Frelimo comunista, devido à divergência de ideias quanto à condução dos destinos do País, depois da independência. A tese do partido Frelimo, no entanto, é bem diferente. Sucede, porém, que até hoje não foi divulgado das investigações da Polícia tanzaniana sobre o sucedido.
(Borges Nhamirre e Emildo Sambo)
Fonte: CanalMoz
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