quinta-feira, julho 30, 2009

Candidatos à Presidência da República para as eleições de 28 de Outubro

Um total de nove cidadãos moçambicanos submeteram, ao Conselho Constitucional (CC), as suas candidaturas para concorrer para as presidenciais de 28 de Outubro próximo em Moçambique (leia aqui).

Depois das primeiras eleições presidenciais de Moçambique, realizadas em 1994, com 12 candidatos, o pleito de Outubro próximo será o mais concorrido da história do país.

Para eleições vindouras são candidatos à Presidência da República: Armando Guebuza, da Frelimo e actual presidente da República, Daviz Simango, do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) e actual edil da Beira, na província central de Sofala, Afonso Dhlakama, da Renamo, Yacub Sibindy, do Partido Independente de Moçambique (PIMO), Raul Domingos do Partido para Paz, Democracia e Desenvolvimento (PDD), Khalid Sidat, da Aliança Independente de Moçambique (ALIMO), Leonardo Cumbe, do Partido Unido de Moçambique da Liberdade Democrática (PUMILD), José Ricardo Viana, da União dos Democratas de Moçambique (UDM) e Artur Ricardo Jaquene, da Coligação União Eleitoral, organização composta pelos Partidos Ecológico de Moçambique (PEMO) e da Unidade Nacional (PUN).


Nota:
Porquê tantos concorrentes à Presidência da República nestas nestas eleições? Haverá alguma correlação de ambiente político em Moçambique entre o de 1994 e 2009? Qual poderá ser o efeito deste número de candidatos? Que efeito teve o depósito dos 100 000 MT para uma candidatura à Presidência da República? Quem tiver mais perguntas que acrescente.

De forma alguma, não estou contra muitos candidatos, antes pelo contrário, estou a favor disso, pois isto é uma das formas de combater a atitude daqueles que pensam que ser Presidente da República é um favor ao povo ao invés de assumirem que são eles que pedem favor ao povo para concretizarem o seu sonho ou o sonho de todos os que os apoiam.

2 comentários:

Anónimo disse...

Alguém acredita que o documento que o Wamphula Fax apresenta é, mesmo, do Tribunal Supremo? Repararam no "português" que aí se usa? Algum jurista escreve daquela forma?

Reflectindo disse...

Caro anónimo

Obrigado pelo comentário, embora não esteja no tema em referência. Penso que o WamphulaFax descreveu bem o que se passa ou o que está em causa. Até o título com um ponto de interrogação e três de admiração.
O mais importante, penso, é que o WamphulaFax alerta-nos que há uma pessoa que anda com um documento falso. E esta não é a excepção, pois as nossas caixas andam inundadas de mensagens deste tipo de gente, banqueiros, filha/os de ministros de finanças, filhos de Savimbi, os Cartas de Nigéria, etc.

Abraço