Por Julieta Mussanhane em Argel
A banda Eyuphuro e o “Tufo da Mafalala” foram encarregues de abrir o concerto musical na noite de sexta-feira na esplanada Riadh el feth, palco principal do Festival Panafricano da Cultura, que decorre em Argel, capital da Argélia.
Durante quarenta e cinco minutos o Eyuphuro, no qual pontifica a diva da música macua, passeou a sua classe com o ritmo que lhe é característico, comunicando-se sempre com o público de forma natural como se de amigos de longa data se tratasse.
A condimentar, a dança do grupo “Tufo da Mafalala”, também arrancou ruidosos aplausos do público que questionava sobre a sua origem, ao mesmo tempo que comentava em francês “Ce bon, ce bon”, o mesmo que dizer “É bom”.
Terminada a performance dos moçambicanos, seguiu-se a presença do camaronês Manu Dibango, esse virtuoso do seu saxofone, naquilo que viria a ser o inicio de outras emoções, catapultadas pela sua performance de multi instrumentista e dono de uma voz singular. Enfim, Manu Dibango fez jus a fama e terminou o espectáculo com o célebre Soul Makossa.
Em conferencia de imprensa concedida logo após a sua actuação, Manu Dibango, fez uma apreciação positiva a música africana, referindo que o continente negro tem boa música e bons interpretes, faltando apenas o intercâmbio entre os músicos para evitar a estagnação .
Sobre a musica de Moçambique, o “careca” disse ter gostado de partilhar o mesmo palco com o grupo o Eyuphuro, considerando que foi uma oportunidade para conhecer parte de Moçambique e do que faz na área cultural.
Manu Dibango fez um apelo a organização do Festival Panafricano para que não se espere mais 40 anos para a realização do próximo evento, impondo-se que o terceiro seja preparado para acontecer o mais breve possível.
A noite de sexta-feira não se limitou a música e a dança, pois foi também do cinema moçambicano, com a curta metragem “Hospedes da Noite” do realizador Licínio de Azevedo a ser projectada foi exibida numa das salas da capital argelina .
No ultimo dia do PANAF2009, segunda-feira, 20, os Eyuphuro e a cantora Pureza Wafino terão a responsabilidade de manter ou elevar o extraordinário nível de apresentação que lhes é peculiar, carimbando com o selo “Made In Mozambique” - com chave de ouro - a sua participação no festival em APC Kouba, um dos 25 espaços de exibição programados para este evento da festa da cultura africana.
Cinema africano perde público para música e exposições
Os apreciadores de arte e cultura africana não aderem à exibição dos filmes do Festival de Cinema Africano que decorre em Argel desde o passado dia 6 de Julho, inserido no PANAF 2009.
Em todas as salas preparadas para a exibição, na maioria dos casos a média dos espectadores é de 40 pessoas por sessão o que corresponde a 3% da capacidade de cada uma das salas.
O público queixa-se da falta de divulgação dos filmes, sua origem e história e locais de exibição. do outro lado temos os realizadores que, perante esta realidade, se sentem frustrados, apontando as culpas para a organização que, acreditam, nada faz para reverter o cenário, limitando-se a observar o decorrer dos eventos.
Paralelamente as exibições realizou-se de 10 a 11 um Simpósio sobre o Cinema onde, de entre vários pontos, os cineastas e parceiros discutiram a problemática da promoção, financiamento e distribuição de filmes africanos.
Ao que tudo indica as recomendações saídas deste encontro levarão muito tempo para serem postas em prática.
Ao contrário do cinema, a música e exposições de arte, património material e imaterial, são os mais concorridos neste festival.
Apesar do calor intenso nesta parcela do deserto do Sahara o público não arreda o pé dos palcos e pavilhões apreciando o melhor da arte africana.
Fonte: Rádio Mocambique e imagem tirada daqui
A banda Eyuphuro e o “Tufo da Mafalala” foram encarregues de abrir o concerto musical na noite de sexta-feira na esplanada Riadh el feth, palco principal do Festival Panafricano da Cultura, que decorre em Argel, capital da Argélia.
Durante quarenta e cinco minutos o Eyuphuro, no qual pontifica a diva da música macua, passeou a sua classe com o ritmo que lhe é característico, comunicando-se sempre com o público de forma natural como se de amigos de longa data se tratasse.
A condimentar, a dança do grupo “Tufo da Mafalala”, também arrancou ruidosos aplausos do público que questionava sobre a sua origem, ao mesmo tempo que comentava em francês “Ce bon, ce bon”, o mesmo que dizer “É bom”.
Terminada a performance dos moçambicanos, seguiu-se a presença do camaronês Manu Dibango, esse virtuoso do seu saxofone, naquilo que viria a ser o inicio de outras emoções, catapultadas pela sua performance de multi instrumentista e dono de uma voz singular. Enfim, Manu Dibango fez jus a fama e terminou o espectáculo com o célebre Soul Makossa.
Em conferencia de imprensa concedida logo após a sua actuação, Manu Dibango, fez uma apreciação positiva a música africana, referindo que o continente negro tem boa música e bons interpretes, faltando apenas o intercâmbio entre os músicos para evitar a estagnação .
Sobre a musica de Moçambique, o “careca” disse ter gostado de partilhar o mesmo palco com o grupo o Eyuphuro, considerando que foi uma oportunidade para conhecer parte de Moçambique e do que faz na área cultural.
Manu Dibango fez um apelo a organização do Festival Panafricano para que não se espere mais 40 anos para a realização do próximo evento, impondo-se que o terceiro seja preparado para acontecer o mais breve possível.
A noite de sexta-feira não se limitou a música e a dança, pois foi também do cinema moçambicano, com a curta metragem “Hospedes da Noite” do realizador Licínio de Azevedo a ser projectada foi exibida numa das salas da capital argelina .
No ultimo dia do PANAF2009, segunda-feira, 20, os Eyuphuro e a cantora Pureza Wafino terão a responsabilidade de manter ou elevar o extraordinário nível de apresentação que lhes é peculiar, carimbando com o selo “Made In Mozambique” - com chave de ouro - a sua participação no festival em APC Kouba, um dos 25 espaços de exibição programados para este evento da festa da cultura africana.
Cinema africano perde público para música e exposições
Os apreciadores de arte e cultura africana não aderem à exibição dos filmes do Festival de Cinema Africano que decorre em Argel desde o passado dia 6 de Julho, inserido no PANAF 2009.
Em todas as salas preparadas para a exibição, na maioria dos casos a média dos espectadores é de 40 pessoas por sessão o que corresponde a 3% da capacidade de cada uma das salas.
O público queixa-se da falta de divulgação dos filmes, sua origem e história e locais de exibição. do outro lado temos os realizadores que, perante esta realidade, se sentem frustrados, apontando as culpas para a organização que, acreditam, nada faz para reverter o cenário, limitando-se a observar o decorrer dos eventos.
Paralelamente as exibições realizou-se de 10 a 11 um Simpósio sobre o Cinema onde, de entre vários pontos, os cineastas e parceiros discutiram a problemática da promoção, financiamento e distribuição de filmes africanos.
Ao que tudo indica as recomendações saídas deste encontro levarão muito tempo para serem postas em prática.
Ao contrário do cinema, a música e exposições de arte, património material e imaterial, são os mais concorridos neste festival.
Apesar do calor intenso nesta parcela do deserto do Sahara o público não arreda o pé dos palcos e pavilhões apreciando o melhor da arte africana.
Fonte: Rádio Mocambique e imagem tirada daqui
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