Confira a parte 4 aqui.
A corrupção tem manchado a nossa imagem no exterior.
Por último, como é visto Moçambique na diáspora?
Felizmente Moçambique tem uma boa imagem no exterior. Infelizmente tem se dito que e no pano branco que cai a nódoa! A corrupção tem manchado a nossa imagem no exterior. Os sinais de regresso ao monopartidariasmo, o despesismo orçamental, a dependência externa, falta de transparência, a partidarização do Estado, as assimetrias regionais, o incremento da pobreza, o enriquecimento ilícito, o crime organizado, o endeusamento de Guebuza são nódoas que devem ser limpas com a maior urgência.
A corrupção tem manchado a nossa imagem no exterior.
Por último, como é visto Moçambique na diáspora?
Felizmente Moçambique tem uma boa imagem no exterior. Infelizmente tem se dito que e no pano branco que cai a nódoa! A corrupção tem manchado a nossa imagem no exterior. Os sinais de regresso ao monopartidariasmo, o despesismo orçamental, a dependência externa, falta de transparência, a partidarização do Estado, as assimetrias regionais, o incremento da pobreza, o enriquecimento ilícito, o crime organizado, o endeusamento de Guebuza são nódoas que devem ser limpas com a maior urgência.
Acha que a dependência externa do país atenta contra a soberania do Estado?
Não diria que a dependência externa atenta contra a soberania do Estado, mas sim contra a soberania do povo!
Não diria que a dependência externa atenta contra a soberania do Estado, mas sim contra a soberania do povo!
A ajuda externa virou uma indústria
Que fazer, na sua opinião, para que a dependência externa passse para história em Moçambique?
É preciso compreender que a dependência é um pau de dois bicos. A ajuda externa virou uma indústria. Ela foi, é, e sempre será um instrumento de política externa dos Países desenvolvidos.
Infelizmente alguns países como o nosso, desenvolveram uma capacidade não de produzir riqueza, mas sim de gerir ajudas!
E neste jogo existe um pacto entre os doadores e os membros dos governos recipientes! Ambos tiram dividendos! Quem sai a perder é o povo que perde a sua soberania!
A dependência cria vícios insanáveis, tanto do lado dos doadores, como do nosso lado!
A única saída é melhorarmos a nossa capacidade de produção e de produtividade é descobrirmos os nossos nichos, ou seja as nossas vantagens comparativas e competitivas! E entrarmos no mundo de cabeça erguida! Mas isso só se faz se melhorarmos a nossa educação, a nossa saúde ao mesmo tempo que melhoramos a nossa infrastrutura e o nosso ambiente de negócios! Se implementarmos as reformas que possibilitem melhorarmos a nossa capacidade de fazer negócio, diminuir os custos de produção, melhorarmos a nossa produtividade, diminuirmos a corrupção, as barreiras alfandegárias e não alfandegárias que emperram o nosso empreendedorismo, despartidarizar e despolitizar a área de negócios, melhorar a concessão de créditos ao empresariado, ai sim!
Quem é Manuel de Araújo?
Manuel de Araújo, presentemente deputado da Assembleia da República pela bancada da Renamo-União, diz-se interessado de várias áreas: Economia, Relações Internacionais, Direitos Humanos e Desenvolvimento. Apesar de ser deputado, não assume ser político. “Estou emprestado a politica por tempo determinado”, afirma. É fundador da Associação de Estudantes de Relações Internacionais, do Conselho Nacional da Juventude, da Associação Juvenil para o Desenvolvimento do Voluntariado, da Fundação para o Desenvolvimento da ZAMBÉZIA, da Associação Moçambicana no Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte e do Centro de Estudos Moçambicanos e Internacionais (CEMO). E Vice-Presidente do Forum Parlamentar sobre Armas Pequenas e Ligeiras e membro do Parliamentarians for Global Action (PGA), com sede em Nova York. É natural da província da Zambézia, onde frequentou a primeira escola da sua vida. “O meu percurso académico vai da Escola Primária de Coalane, Anexa ao Centro de Formação de Professores Primários de Nicoadala, Secundaria 25 de Junho, Pré-Universitária 25 de Setembro, todas na Cidade de Quelimane. Fiz o ensino superior no ISRI (Instituto Superior de Relações Internacionais, e nas Universidades do Zimbabwe e Fort Hare (MPS), na Universidade de Londres (MSc SOAS) e na Universidade de East Anglia (MPhil), no Reino Unido da Inglaterra e Irlanda do Norte. Leccionei na 25 de Setembro, Francisco Manyanga, ISRI, ISCTEM e Universidade A Politécnica.
Nota: a entrevista foi conduzida pelo jornalista Borges Nhamirre do Semanário Canal de Mocambique
É preciso compreender que a dependência é um pau de dois bicos. A ajuda externa virou uma indústria. Ela foi, é, e sempre será um instrumento de política externa dos Países desenvolvidos.
Infelizmente alguns países como o nosso, desenvolveram uma capacidade não de produzir riqueza, mas sim de gerir ajudas!
E neste jogo existe um pacto entre os doadores e os membros dos governos recipientes! Ambos tiram dividendos! Quem sai a perder é o povo que perde a sua soberania!
A dependência cria vícios insanáveis, tanto do lado dos doadores, como do nosso lado!
A única saída é melhorarmos a nossa capacidade de produção e de produtividade é descobrirmos os nossos nichos, ou seja as nossas vantagens comparativas e competitivas! E entrarmos no mundo de cabeça erguida! Mas isso só se faz se melhorarmos a nossa educação, a nossa saúde ao mesmo tempo que melhoramos a nossa infrastrutura e o nosso ambiente de negócios! Se implementarmos as reformas que possibilitem melhorarmos a nossa capacidade de fazer negócio, diminuir os custos de produção, melhorarmos a nossa produtividade, diminuirmos a corrupção, as barreiras alfandegárias e não alfandegárias que emperram o nosso empreendedorismo, despartidarizar e despolitizar a área de negócios, melhorar a concessão de créditos ao empresariado, ai sim!
Quem é Manuel de Araújo?
Manuel de Araújo, presentemente deputado da Assembleia da República pela bancada da Renamo-União, diz-se interessado de várias áreas: Economia, Relações Internacionais, Direitos Humanos e Desenvolvimento. Apesar de ser deputado, não assume ser político. “Estou emprestado a politica por tempo determinado”, afirma. É fundador da Associação de Estudantes de Relações Internacionais, do Conselho Nacional da Juventude, da Associação Juvenil para o Desenvolvimento do Voluntariado, da Fundação para o Desenvolvimento da ZAMBÉZIA, da Associação Moçambicana no Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte e do Centro de Estudos Moçambicanos e Internacionais (CEMO). E Vice-Presidente do Forum Parlamentar sobre Armas Pequenas e Ligeiras e membro do Parliamentarians for Global Action (PGA), com sede em Nova York. É natural da província da Zambézia, onde frequentou a primeira escola da sua vida. “O meu percurso académico vai da Escola Primária de Coalane, Anexa ao Centro de Formação de Professores Primários de Nicoadala, Secundaria 25 de Junho, Pré-Universitária 25 de Setembro, todas na Cidade de Quelimane. Fiz o ensino superior no ISRI (Instituto Superior de Relações Internacionais, e nas Universidades do Zimbabwe e Fort Hare (MPS), na Universidade de Londres (MSc SOAS) e na Universidade de East Anglia (MPhil), no Reino Unido da Inglaterra e Irlanda do Norte. Leccionei na 25 de Setembro, Francisco Manyanga, ISRI, ISCTEM e Universidade A Politécnica.
Nota: a entrevista foi conduzida pelo jornalista Borges Nhamirre do Semanário Canal de Mocambique
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