sexta-feira, outubro 10, 2014

CARLOS JEQUE MANIFESTA APOIO A RENAMO

O ex-Presidente do Conselho de Administração (PCA) das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), Carlos Jeque, disse não ser do maior partido da oposição, a Renamo, mas que apoia a candidatura daquele antigo movimento rebelde e do seu candidato Afonso Dhlakama, nas eleições gerais e provinciais de 15 de Outubro próximo.

Falando hoje, em Maputo, durante a conferência de Imprensa que ele próprio convocou, Jeque garantiu que, embora não seja membro da Renamo, levou 15 anos para conseguir a coragem em apoiar antigo movimento rebelde.


“Não sou membro da Renamo, por enquanto, mas não me repugna nem me envergonha amanhã eu assinar a ficha como membro”, disse, para de seguida acrescentar que tanto a Frelimo e outros movimentos partidários possuem simpatizantes e membros.

Refira-se que o Gabinete Central do Combate a Corrupção, uma instituição adjacente a Procuradoria-geral da República em Moçambique, acusou Jeque de gestão danosa do património do Estado.

As denúncias que foram encaminhadas para aquela instituição, pelos funcionários da LAM, tem a ver com crimes de corrupção, de participação ilícita em negócios e de conflitos de interesse.

Tais denúncias levaram à exoneração do PCA e da administradora-delegada da LAM, Marlene Manave.

Entretanto, Jeque, que é jurista, afirmou que o presente momento é crucial para a consolidação da paz e estabilidade, facto que serviu de encaixe para manifestar apoio àquele antigo movimento rebelde.

Porém, ele destacou que o candidato Filipe Jacinto Nyusi, do partido no poder em Moçambique, a Frelimo, constitui “solução” dos problemas do país.

“Nesta corrida eleitoral o problema não é o candidato Filipe Nyusi”, disse, para de seguida apontar que “a causa é o sistema montado que está “viciado”.

Fonte: AIM - 10.10.2014

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