O candidato presidencial do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) para as eleições da próxima quarta-feira, Daviz Simango, reiterou Domingo que caso saia vitorioso vai reduzir os poderes do Chefe de Estado, no sentido dar mais independência às diversas instituições.
Discursando no bairro de Chingussura, arredores da cidade da Beira, no termino da campanha eleitoral iniciada a 31 de Agosto último, Simango apontou, a titulo de exemplo, o Tribunal Supremo e a Procuradoria-Geral da República (PGR) cujos timoneiros não deverão ser nomeados pelo Chefe de Estado.
Ele justificou que essa intenção visa conferir uma maior independência e transparência na actuação destas e outras instituições de género.
Não pode ser o Chefe de Estado a nomear o Presidente do Tribunal Supremo, Não pode ser ele a nomear o Procurador-Geral da República, o Presidente do Conselho Constitucional ou do Tribunal Administrativo, afirmou Simango, num comício bastante concorrido.
Aliás, desde as 9:00 horas locais de Domingo que os membros e simpatizantes do MDM começaram a afluir ao campo de Chingussura para um comício que só iniciou no final da tarde.
Simango defendeu, na ocasião, ser necessário valorizar todos os dirigentes de partidos políticos, particularmente aqueles que assumiram e continuam a assumir um papel importante no processo de promoção da democracia e mudanças políticas no país.
O presidente do MDM que também é edil da cidade da Beira agradeceu a todos os candidatos das eleições pelo empenho que manifestaram durante todo o período de caça ao voto.
Igualmente, agradeceu os militantes do seu partido pelo apoio incondicional que sempre manifestaram, esperando que os frutos desse empenho se façam sentir no próximo dia 15 de Outubro.
Fonte: AIM - 13.10.2014
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