A Renamo refutou esta quinta-feira (03) as acusações feitas pelo Governo, segundo as quais o ataque ao comboio de carga da Vale Moçambique, que transportava carvão mineral de Moatize para o porto da Beira, foi protagonizado pelos seus homens armados. Para a Renamo, o acto foi protagonizado pelas forças governamentais alegadamente para manchar a sua imagem e a do seu líder, Afonso Dhlakama. Na sequência do ataque a mineradora Vale parou o transporte de carvão desde a sua mina em Moatize, através da linha de Sena, para exportação pelo porto da Beira.
Segundo António Muchanga, porta-voz do presidente da Renamo, o ataque à locomotiva foi feito para distrair o debate público à volta da lei que fixa os direitos e regalias do Presidente da República, entrega do projecto de digitalização da rádio e televisão à StarTimes sem concurso público, escândalos políticos, entre outros.
“Atacar um comboio em Savane é um pretexto mal ensaiado que visa desacreditar a Renamo num momento em que isso não tem relevância, pois hoje o povo sabe o que a Renamo pretende e o que o Governo da Frelimo tem feito para se perpetuar no poder.Condenamos estes actos e apelamos ao Governo a parar com estas manobras dilatórias”, disse Muchanga, para quem não faria sentido que o seu partido protagonizasse actos do género numa altura em que a Renamo e Governo estão próximos de chegar a um consenso à mesa do diálogo.
Porém, adverte que o líder da Renamo diz que “se houver necessidade de efectuar ataques, os mesmos não se circunscreverão à Linha de Sena, mas sim a todo o território nacional e, principalmente, onde há corredores ferroviários porque os desmobilizados da Renamo estão em todos os cantos do país e serão esses a fazerem por estarem saturados com a situação”.
Fonte: @Verdade - 03.04.2014
2 comentários:
Logico que são homens da Renamo mas claro que a Renamo não vai aceitar.
No lugar de acusacoes mutuas, o governo e a renamo devem com humildade terminar com a guerra. A guerra e alimentada pelas acusacoes, sendo k ninguem pode acreditar naquilo k a outra parte em conflito diz.
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