Os serviços da Movitel na cidade portuária de Nacala, Nampula, ficaram literalmente paralisados, ontem, na sequência da confusão que se instalou em volta da morte de uma sua colaboradora, em circunstâncias estranhas, no Distrito de Angoche. A colaboradora falecida encontrava-se em Angoche a promover a venda dos produtos da operadora móvel.
De acordo com a família, a empresa de telefonia móvel Movitel negou assumir as despesas fúnebres da finada que, em vida, respondia pelo nome de Angelina Augusto Macamo, e que perdeu a vida em serviço no Distrito de Angocha, onde estava a promover os produtos daquela operadora de telefonia móvel, alegadamente por não ter vínculo contratual com a operadora.
O pai da finada disse que a informação da morte da sua filha de apenas 17 anos de idade, e que era promotora de vendas daquela empresa de telefonia móvel, chegou através de uma chamada telefónica, no sábado, e até aqui desconhece o paradeiro do corpo de Angelina.
De acordo com trabalhadores, esta é já a segunda vez que a empresa nega assumir despesa fúnebres de um seu trabalhador que perde a vida em pleno exercício das suas actividades laborais.
Após muita confusão e ajuda das autoridades policiais, as partes chegaram, entretanto, a um acordo, com a Movitel a comparticipar, com cerca de 80 mil meticais, as despesas fúnebres, sobretudo a transladação do corpo.
Fonte: O País online - 04.04.2014
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