O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) acusa os serviços de notariado da cidade de Maputo de estar a obstruir o processo de reconhecimento dos documentos dos proponentes do seu candidato à Presidência da República, Daviz Simango.
Segundo Justino Mondlane, membro da Assembleia Municipal de Maputo, pela bancada do MDM, e que está a tratar do processo de recolha e reconhecimento de assinaturas dos proponentes, na cidade de Maputo, os serviços de notariado dizem que os documentos dos referidos cidadãos não bastam pois estes têm de estar presentes no acto.
"Na terça-feira (08) estivemos no Segundo Cartório Notarial, no Alto-Maé, e não pudemos reconhecer as assinaturas, apesar de termos os cartões de eleitor dos proponentes. Disseram-nos (os funcionários do notário) que se tratava de uma ordem emitida a nível Central", conta Mondlane.
O impasse só seria desbloqueado esta quinta-feira (10), na presença da equipa de Reportagem do @Verdade, depois de se ter falado com o director do referido notário, Ricardo Moresse. "Falámos com o director na terça-feira (O8) e ele aconselhou-nos a vir hoje (quinta-feira) porque ainda tinha de falar com a directora nacional dos Serviço de Notariado. Quando cá chegámos, esta manhã, entregámos os documentos e foram reconhecidos", explica.
Apesar de o problema estar aparentemente resolvido, o MDM lamenta que este processo esteja a ser dificultado e atira a culpa ao partido no poder, a Frelimo. "Não existe uma lei que exige a presença do cidadão para o reconhecimento da sua assinatura. Imaginemos que tenhamos de ter 10 mil assinaturas na cidade de Maputo, temos de levar essas pessoas ao notário?", questiona.
Fonte: @Verdade - 10.04.2014
Mas há quem esteja a trabalhar nos servicos de notariado sem saber as regras de reconhecimento de documentos e sobretudo de apoio à candidatura? E o director não toma medidas contra à falta de profissionalismo dos seus colegas?
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