O novo edifício da Presidência da República, inaugurado em finais de Janeiro, custou aos cofres do Estado 71.8 milhões de dólares financiados pelo Governo chinês.
A informação, que não foi tornada pública na altura da inauguração da majestosa infra-estruturas mesmo com as investidas dos jornalista no sentido de obtê-la, foi avançada pelo ministro das Finanças, Manuel Chang na Assembleia da República, por solicitação da bancada do Movimento Democrático de Moçambique (MDM).
Segundo este, a dívida contraída na edificação desta infra-estrutura deverá ser paga em 20 anos. Chang disse ainda que, contrariamente ao que alega a bancada do MDM, essa construção está prevista na lei orçamental, aprovada pelo Parlamento.
No entanto, para além do montante investido, foram igualmente vedados à imprensa os detalhes do edifício, ficando apenas a informação de que o mesmo é de três pisos e comporta o Gabinete do Presidente, sala do Conselho Consultivo da Presidência da República, sala do Conselho de Ministros e sala dos grandes actos. Sabe-se também que no edifício há um heliporto.
O Primeiro-Ministro, Alberto Vauqina, que também esteve no Parlamento ao lado de outros membros do Governo a prestar informações por solicitação das três bancadas parlamentares, disse que o Executivo, cumprindo as suas responsabilidades de construir infra-estruturas de suporte á economia e criação de condições condigas para o funcionamento das instituições do Estado, tem estado a mobilizar recursos financeiros recorrendo, em função da situação, às fontes de financiamento interna e externa.
Vaquina disse também que foi nesse contexto que foi e tem sido possível investir na edificação de várias infra-estruturas de utilidade pública, nas quais esta enquadrado o novo palácio da Presidência da República. "Os empréstimos representam uma importante fonte de financiamento".
Fonte: @Verdade - 05.03.2014
1 comentário:
O que eu sei dos políticos é de que apenas mudam seus nomes, seja como for poderão mudar o candidato e o país ser guiado pelos mesmos ideais pelo facto de usar um Estatuto que apesar de ser candidato diferente terá que usar e as malandrices encontram-se em tal estatuto. Será mandado pelos camaradas que continuarão a fazer investimentos de desrespeito a quem se subordinam (o povo), fazendo abusos e desmandos, a produzir endinheirados segundo "Mia Couto".
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