No distrito de Marracuene, os postos de recenseamento
eleitoral registaram fraca afluência dos potenciais eleitores ao longo da
semana de 3 a 7 de Março.
Numa
ronda efectuada pelo nosso correspondente nalguns postos de recenseamento,
concretamente em Habel Jafar, Ricatlha e Guava, certas mesas estavam
abandonadas e vazias e, noutras os brigadistas simplesmente a dormiam por falta
de trabalho ou mesmo de pessoas por se inscrever para as eleições Gerais de
Outubro próximo, como ilustram na versão pdf em anexo deste boletim.
Por
exemplo, na Brigada de Recenseamento Eleitoral nº 200, localizada em Habel
Jafar, a presidente Filomena Lopes, disse que durante a semana o movimento foi
fraco e que apenas tinham inscrito ate ao final da manha da sexta-feira, pouco
mais de 100 eleitores.
"Nesta
manhã (sexta-feira), apenas inscrevemos 4 pessoas" disse a fonte
acrescentando "que é possível que as pessoas venham a tarde, mas o
movimento como deve estar a ver contínuo fraco". As autoridades ligadas ao
processo eleitoral, continuam a lançar apelos no sentido das pessoas aderirem
ao recenseamento, para conseguirem exercer o seu direito de voto ar dia das
eleições.
Ainda
em Marracuene, o principal partido da oposição, a Renamo, que boicotou as
autárquicas de Novembro de 2013, por discordar com o anterior Pacote Eleitoral,
está a desdobrar-se na sensibilização dos seus membros para se recensearem com
vistas as próximas eleições gerais e provinciais.
Fonte:
Boletim sobre o processo político em Moçambique Número
EN 6 - 10 de Março de 2014
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