O governo do Egipto decidiu instalar unidades da polícia de intervenção rápida perto do palácio presidencial face aos confrontos entre as forças de segurança e manifestantes que já provocaram a morte de uma pessoa e outras 100 feridas.
Na praça Tahrir, no Centro do Cairo, a capital do Egipto, os manifestantes atiraram pedras contra a segurança do Primeiro-Ministro egícpico, Hisham Qandil, quando tentava visitar à área depois de confrontos na noite de Sexta-feira, entre manifestantes e polícia.
Um jovem, de 23 anos, foi morto quando a polícia disparou gás lacrimogénio e balas de borracha com vista a dispersar os manifestantes perto do palácio presidencial.
A Frente de Salvação Nacional, na oposição, reuniu-se, nas últimas horas de Sábado ultimo, a fim de rever estratégias, depois dos confrontos, e apelou ao Ministro do Interior, Mohammed Ibrahim, para se demitir, por autorizar o espancamento de uma pessoa nua.
"A imagem de expor um homem nu a ser espancado pela polícia perto do palácio presidencial devia levar a demissão imediata do Ministro do interior," segundo o porta-voz da oposição egípcia, Khaled Dawoud.
Morsi ameaçou que as forças de segurança lidar-se-iam com os manifestantes de forma decisiva e que iria responsabilizar a oposição, por incitação a violência.
A oposição, que acusa Morsi de trair a revolução que depôs, há dois anos, o antigo Presidente egícpio, Hosni Mubarak, negou que esteja a fomentar a violência.
Advertiu que a situação continuará a preocupar o país enquanto o estadista Morsi ignorar os seus oponentes.
Pelo menos 60 pessoas foram mortas em confrontos entre as forças de segurança e os manifestantes em vários pontos do país.
(AIM)
TIMES/JD/mz
Fonte: AIM - 03.02.2013
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