O Presidente do Parlamento Juvenil de Moçambique (PJM), movimento de advocacia de direitos e prioridades da juventude, Salomão Muchanga, instou aos jovens a serem mais proactivos e deixarem o espirito de conformismo, de modo a ajudar o desenvolvimento do país.
Muchanga, que falava quinta-feira em Maputo durante o seminário do lançamento do manifesto político desta organização, denominado, “Voto Jovem”, explicou que os jovens devem estar presentes nas eleições autárquicas e gerais, de modo a reduzir os índices abstenção nos processos eleitorais.
O manifesto “Voto Jovem”, um documento com mais de 20 páginas, aborda vários problemas dos jovens e de abstenção nos pleitos em Moçambique.
“Os níveis de abstenção em Moçambique são extremamente altos, devido ao desinteresse dos jovens pela política e pelo descrédito dos políticos”, disse.
Para Muchanga, os jovens não deveriam servir apenas para fazer coro das decisões tomadas pelos políticos, pois também deveriam participar no processo de construção de ideias, construção de organizações de políticas.
Muchanga aproveitou a oportunidade para vincar que a história mundial demonstra que as grandes revoluções foram feitas por jovens e em situação difíceis.
Por isso, tendo em conta que a maioria da população moçambicana é jovem, o Parlamento Juvenil defende que a juventude moçambicana não deveria permitir que uma minoria domine a maioria.
“Os jovens constituem, a maioria da população e devem ir votar” exortou.
Muchanga fez questão de ressaltar que os jovens devem votar em ideias coerentes, lógicas.
Para Muchanga este é o momento de a juventude compreender a ligação directa entre as eleições e a saúde, educação, emprego, a vida diária, processo de inclusão política, inclusão social.
Aliás, o voto dos jovens pode definir o futuro do país dentro dos próximos anos.
“Este deve ser um momento de tomada de consciência dos jovens moçambicanos. É um momento de estímulo daquilo que queremos que seja Moçambique.
Fonte: AIM – 22.02.2013
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