As
negociações entre a Renamo e o governo sobre os pontos que preocupam o antigo
movimento guerrilheiro cairam num impasse em Dezembro último.
Em Moçambique, a Renamo recusa-se a indicar os seus membros
na Comissão Nacional de Eleições exigindo primeiro a solução dos problemas que
apresentou ao governo.
Segundo
Fernando Mazanga, porta-voz do líder da Renamo, o maior partido da oposição não
vai indicar os seus membros porque o governo ainda não resolveu
satisfatoriamente as questões que perigam a democracia em Moçambique.
A
Renamo exige a despartidarização do Estado, paridade com a Frelimo na
composição da Comissão Nacional de Eleições e Forças Armadas genuinamente
apartidárias.
As
negociações entre a Renamo e o Governo sobre os pontos que preocupam o antigo
movimento guerrilheiro encalharam num impasse em Dezembro último.
Mas
o parlamento aprovou o novo pacote eleitoral em finais do ano passado, com os
votos da Frelimo e do Movimento Democrático de Moçambique.
Agora,
está em curso a preparação da formação da Comissão Nacional de Eleições, sendo
que os três partidos representados no parlamento devem indicar membros para o
novo órgão eleitoral até 15 de Marco próximo.
A
Renamo recusa-se, mas a Frelimo e o MDM dizem que vão indicar os seus membros.
A
nova Comissão Nacional de Eleições deve preparar o escrutínio autárquico
previsto para este ano em 43 cidades e vilas municipais.
As
eleições autárquicas são orçadas em mais de 800 milhões de meticais, cerca de
dois milhões e 600 mil dólares.
Fonte: Voz da
América – 15.04.2013
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