O PAIGC disse que a decisão da CEDEAO é um grande golpe contra a democracia na Guiné-Bissau e afirma que não vai participar em soluções extraconstitucionais.
O líder da bancada parlamentar do PAIGC, Rui Dian de Sousa, disse a propósito:
“Isso é um duro golpe à democracia e um aniquilamento ao PAIGC e às figuras democraticamente eleitas do PAIGC. Porque não podemos dar-nos ao luxo de fazer eleições e depois dizer que esta tudo mal, vamos para uma solução via Assembleia Nacional Popular para satisfazer uma meia dúzia de gatos-pingados, passe a expressão. Portanto, nós continuamos a denunciar essas decisões e achamos que a nossa bancada, se a solução for via Assembleia Nacional Popular, a nossa bancada não fara parte dessa solução.”
Enquanto isto o antigo presidente da Assembleia Nacional Popular, Francisco Benante, perspectivou um eventual debate no parlamento sobre o tal figurino imposto pela CEDEAO:
"Se o problema passar pela Assembleia, não haverá um debate confuso, haverá sempre um debate esclarecido", disse.
Entretanto, continua reunida em Bissau uma delegação da CEDEAO com o Comando Militar, mais cinco candidatos as eleições presidenciais passadas que contestaram os resultados eleitores, assim como o PAIGC, partidos da oposição movimento da sociedade civil e bispo de Bissau em mais uma tentativa para encontrar uma solução para a saída da crise.
O ministro brasileiro das Relações Exteriores António Patriota concedeu recentemente uma entrevista à nossa colega Carol Castiel onde abordou o interesse do seu país em ajudar a crise por que passa a Guiné Bissau.
Fonte: VOA - 04.05.2012
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