Falando num comicio popular que orientou hoje na localidade de Mulotana, no distrito de Boane, provincia meridional de Maputo, Guebuza criticou os cepticos quanto a independencia destacando que estes alegam, por ignoranca, que a independencia nao trouxe novidade.
Segundo o Chefe do Estado, os mocambicanos devem compreender que os que dizem isso nao sao os que estao a frente dos destinos do pais e que a independencia foi alcancada a custa de muitos sacrificios, cabendo desta forma aos mocambicanos fazer dela o que querem.
“Deixem-lhes falar. Nao os oicam. Vamos continuar a trabalhar, corrigir o que estiver errado, sempre a avancar’, disse Guebuza, adiantando que esses dizem que 'quando viviamos nas palhotas estavamos bem. Agora que vivemos em casas de alvenaria somos pobres'.
Na ocasiao, Guebuza destacou que Mocambique alcancou a sua independencia no fim das independencias dos paises africanos alguns por via negocial e outros por causa da intrangigencia dos colonizadores tiveram que pegar em armas e lutar e Mocambique nao fugiu a regra.
Neste capitulo, o Chefe do Estado destacou o papel do primeiro Presidente da Frelimo, Eduardo Mondlane, como obreiro da unidade nacional que uniu todos os mocambicanos para lutarem pela independencia, pois ja havia chegado a conclusao de que ela so podia ser alcancada por via da luta armada.
“Nao foram as armas que conquistaram a independencia. Elas apenas ajudaram. Valeu para o alcance da independencia a Unidade Nacional em em torno desta causa justa”, explicou Guebuza, adiantando que os colonos tinham armas muito fortes mas mesmo assim os mocambicanos venceram a guerra porque estavam unidos.
Hoje, segundo o Chefe do Estado, os mocambicanos questionam sobre o que fazer com esta unidade. 'Temos que usar a unidade nacional para combatermos a pobreza', destacou.
Na ocasiao, os populares da localidade de Mulotana pediram ao Chefe do Estado para que lhes ajudasse a resolver o problema da falta de agua, roubo de gado, falta de energia electrica, transporte, entre outros que ainda afectam os residentes.
Fonte: AIM - 17.05.2012
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