Aires Ali reuniu
académicos e jornalistas e perguntou-lhes como é que se pode transformar os
recursos minerais em riqueza. Ragendra de Sousa e Castel-Branco projectaram
teorias em power point, mas não convenceram. Da plateia veio o lugar-comum, a
necessidade de formação e apropriação. Afinal, a fronteira entre o academicismo
e a prática não é tão próxima assim.
Prakash Ratilal
atirou: “precisamos de um documento com 10% de diagnóstico e 90% de respostas
sobre como fazer. Estou cansado de em tantos seminários onde vamos só ouvirmos
mais ou menos aquilo que já sabemos. O ponto é: como responder às questões?”.
Foi uma reacção às intervenções de Ragendra de Sousa e Nuno Castel-Branco, que
se limitaram, segundo os intervenientes no encontro, a definir conceitos e a
apresentar frases feitas.
O
primeiro-ministro, Aires Ali, programou o debate para, essencialmente, ouvir as
ideias da sociedade civil em relação à gestão dos recursos minerais.
Ragendra de
Sousa, economista e professor universitário, começou por debruçar-se sobre
vários conceitos, entre os quais a riqueza, multinacional e renda. Concluiu
afirmando que os ganhos virão a médio e longo prazos e que as pessoas devem
saber esperar.
A tese de Nuno Castel-Branco em relação aos mega-projectos é aquela que todos
conhecem. O director do Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE) disse
que o governo tem de ir buscar receita nos mega-projectos, cortando os
benefícios fiscais.
Fonte: O País - 20.05.2012
Reflectindo: Qual seria a outra forma a não ser essa de ir buscar receitas nos mega-projectos e invetí-los na educacão, saúde, entre outros sectores sociais e prioritários?
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