Tripoli, Libía (PANA) – O presidente do Escritório Executivo do Conselho Nacional de Transição (CNT) na Líbia, Mahmoud Djibril, declarou não fazer parte do proximo Governo cuja composição só será anunciada após a libertação total do território líbio.
Exprimindo-se quinta-feira última, em Tripoli durante um briefing, Djibril afirmou que a libertação do país depende da liberação de Sirtes, no centro do país (terra natal de Muuamar Kadafi, ex-líder líbio), e Beni Walid (sul), um dos seus dois últimos bastiões, situados respetivamente a 450 e 180 quilómetros a leste e sudeste de Tripoli.
O responsável líbio indicou que a decisão de manter o Escritório atual para despachar assuntos correntes do país e a cessação das consultas para a formação do Governo de transição foi tomada pelo CNT, « única instância competente e soberana » da Líbia.
Mahmoud Djibril recusou-se a entrar na polémica com seus adversários políticos, desejando que as correntes políticas concentrem as suas criticas no rendimento e na competência e não na pessoa.
Ele reagia à atitude de correntes de obediência islamita que exprimiram várias vezes a sua desaprovação em relação a Mahmoud Djibril tido por elas como um liberal.
Ele indicou , por outro lado, que uma instância de supervisão de mercados será criada para permitir a cada departamento ministérial assinar contratos com toda transparência.
Djibril anunciou também que o seu escritório concederá uma pensão mensal de 400 dinares líbios (324 dólares americanos) às famílias das pessoas mortas durante os combates pela queda do regime de Muamar Kadafi e pagará um salário aos combatentes do CNT de 450 (364 dólares americanos) e 500 dinares (402 dólares americanos)
-0- PANA BY/DIM/DD 30setembro2011
Fonte: Panapress - 30.09.2011
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