Entidades norte americanas admitiram terem enviado aparelhos não tripulados para a Etiópia para realizarem missões de vigilância na Somália, mas referiram que a decisão não tem nada a ver com a operação militar queniana em curso.
O Quénia por seu lado prometeu continuar as operações militares até reduzir a actividade do grupo militante somali al-Shabab.
Fontes militares americanas indicaram ter iniciado os voos de aviões não tripulados sobre a Somália a partir de uma posição no sul da Etiópia. As mesmas fontes indicaram que os aparelhos se destinam a fiscalização e não para ataques aéreos.
O porta-voz militar, o capitão-tenente James Stockman, indicou à Voz da América numa mensagem de correio electrónico não existir qualquer relacionamento entre as operações do aparelho na Etiópia e a operação queniana na Somália.
Stockman salientou não existir nenhuma base militar dos Estados Unidos em África à excepção do Djibouti, e que um número limitado de pessoal encontra-se a operar no programa etíope.
O Quénia enviou, há duas semanas atrás, tropas para a Somália na perseguição de militantes da al-Shabab responsabilizados, nos últimos meses, por raptos e ataques através da fronteira com o Quénia.
Inquirido numa troca de mensagens através do Twitter se o Quénia estava a receber informações do programa americano de voos não tripulados, o porta-voz militar queniano Emmanuel Chirchir respondeu … que a troca de informações secretas ocorre normalmente, e que nada foi actualizado para além do normal.
O exército queniano não divulgou qualquer calendário para a operação militar na Somália, em que as suas tropas avançam para Kismayo, o reduto costeiro da al-Shabab.
O porta-voz do governo queniano Alfred Mutua: “O Quénia não tem planos ou intenções de permanecer na Somália mais do que o tempo necessário. Uma vez atingido o nosso objectivo, as tropas quenianas vão retirar e deixar as operações de segurança ao cuidado das tropas da União Africana e do governo somali.”
Enquanto o Governo Federal de Transição da Somália, forneceu tropas para a operação, as forças da União Africana, têm mantido a missão de pacificação na capital.
O porta-voz da força da União referiu não existirem, neste momento, planos para fornecer apoio à missão militar do Quénia.
Fonte: Voz da América - 28.10.2011
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