quinta-feira, outubro 20, 2011

Dirigentes políticos saúdam fim da era Kadhafi

O presidente da União Europeia, Herman Van Rompuy, e o chefe da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, congratularam "o fim de uma era de despotismo e repressão" na Líbia, depois do anúncio da morte de Muamar Kadhafi.

"A morte de Muamar Kadhafi marca o fim de uma era de despotismo e repressão durante a qual o povo líbio sofreu muito tempo", afirmaram os dirigentes europeus num comunicado conjunto.

De Itália, chega a reacção de Silvio Berlusconi. "A guerra acabou", declarou o primeiro-ministro italiano.

"Sic transit gloria mundi" (Assim passa a glória do mundo)", comentou, em latim, o ex-aliado de Kadhafi, durante uma reunião com líderes do seu partido, segundo a imprensa local.

Entretanto, o senador norte-americano John MacCain disse, num comunicado citado pela AFP, ser o fim da "primeira fase" da revolução da Líbia e pediu o estreitamento dos laços entre Washington e Trípoli.

"Agora o povo líbio pode concentrar todo o seu imenso talento no fortalecimento da entidade nacional, na reconstrução do país e economia, em continuar com a transição para a democracia, protegendo a dignidade e os direitos humanos de todos os líbios", escreveu McCain, acrescentando que os "Estados Unidos, juntamente com os aliados europeus e os sócios árabes, devem agora aprofundar o apoio ao povo líbio".

O primeiro-ministro britânico David Cameron assinalou que este é "um dia para recordar todas as vítimas" de Muamar Kadhafi, que classificou de "ditador brutal".

"Hoje é um dia para recordar todas as vítimas do coronel Kadhafi" (incluindo as que morreram no atentado de Lockerbie, Escócia, em 1988) e as inúmeras pessoas que morreram nas mãos deste brutal ditador e do seu regime", acrescentou numa rápida coletciva na sua residência oficial de Downing Street.

Notícia em actualização

SAPO/AFP

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.*

Fonte: Notícias Sapo - 20.10.2011, 16:40

Reflectindo: Curiosamente o caso Lockerbie se cita e muitos nunca davam conta no seu impacto na intervencão da NATO.

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