Algo para preocupar a qualquer cidadão interessado em direitos humanos é o que já começou a ser relatado. Afonso Dhlakama, presidente da Renamo está sob forte vigilância, o que é chamado pela Polícia da República de Moçambique por guarnição. Se os movitos são para ele não usufruir o seu direito constitucional, difícil é saber porquê razão a acção se chamaria por guarnição e não prisão domiciliária.
Segundo o O País online, há relatos segundo os quais há perseguição de membros da Renamo na província da Zambézia. As perseguições são feitas por secretários dos bairros que agem como os Grupos de Vigilância Popular (GVP) dos primeiros anos pós-independência. Ainda na mesma província, já se fala de 11 membros da Renamo detidos pela Polícia da República de Moçambique. A detenção ocorreu no posto administrativo de Chire, distrito de Morrumbala e os detidos transportados, imediatamente, para a cadeia civil da Zambézia, onde, neste momento, encontram-se encarcerados, acusados de serem protagonistas das manifestações que estão a ser ainda organizadas ao nível do órgão máximo do partido Renamo, naquele ponto do país. Há mais casos ainda naquela província que deviam ser verificados para que não seja repetição de casos de Montepuez ou Mogincual. O País online escreve que ainda no distrito de Morrumbala, localidade de Pinda, posto administrativo de Megaza, em situações pouco claras, a PRM desmontou a sede política da Renamo e instalou um pequeno comando para o controlo de membros tidos como influentes na manifestação. Será isto legal? Fala-se ainda de um cidadão de nome Alves Augusto ter sido baleado mortalmente.
O CanalMoz escreve que na Cidade de Maputo, no distrito Municipal de Maxaquene (ex-Distrito Municipal nº3), e precisamente no Bairro da Polana Caniço “B”, está em curso uma campanha de intimidação contra membros da Renamo protagonizadas pelas autoridades administrativas locais. Apontam-se como protagonistas o secretário do bairro, Armando Cossa, a senhora Marta, chefe de Quarteirão 3 do Bairro da Polana Caniço “B”
Reflectindo: 1) Um deputado foi sequestrado no aeroporto de Nampula por membros da Renamo aos olhos da PRM. A polícia não prendeu aqueles criminosos. 2) A polícia e algumas autoridades locais intimidam a membros da Renamo que só pecam por serem daquele partido. Isto tudo dá para reflectir.
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