- avisa Filipe Paúnde, secretário-geral da Frelimo, partido governamental
Maputo (Canalmoz) – Numa entrevista exclusiva ao Canalmoz e Canal de Moçambique, o secretário-geral (SG) da Frelimo, Filipe Chimoio Paúnde, deixou claro que enquanto a Frelimo estiver no poder, não haverá cidadão moçambicano, independentemente das suas competências, que ascenderá a um cargo de direcção e/ou chefia no Governo, nem mesmo em instituições públicas, senão for membro da Frelimo. Isso porque, segundo Paúnde, estes cargos “exigem confiança política”.
Numa entrevista extensa que poderá ler na íntegra na próxima edição do Canal de Moçambique-Semanário, na próxima quarta-feira, 20 de Janeiro de 2010, Filipe Paúnde explica ainda por que razão quase todos os órgãos do Estado, nomeadamente Tribunal Supremo, Tribunal Administrativo, Conselho Constitucional, Assembleia da República, Presidência da República e Procuradoria Geral da República, têm na sua direcção máxima cidadãos oriundos da região Sul do País. E fala também da discrepância cada vez mais crescente entre ricos e pobres em Moçambique, e diz que é difícil travar esta tendência.
Novo Governo será representativo
Voltando para o assunto do momento, o SG do partido Frelimo disse que o próximo Governo, “a ser anunciado brevemente” pelo presidente da República eleito, Armando Guebuza, deverá manter o equilíbrio regional e provincial que se verificou no último mandato.
“É tradição desde 2005 que a composição do Governo da Frelimo integre cidadãos de todas regiões. Aliás, no último mandato não havia província que não tivesse ministro, nem província que não tivesse governador”, disse Paúnde, ressalvando no entanto que o local de nascimento não é a condição básica para a definição e nomeação dos governantes no Executivo.
Sobre a expectativa que reserva o próximo Governo a ser constituído por Armando Guebuza, Filipe Paúnde preferiu avaliar, em primeiro lugar, o desempenho do Executivo cessante para depois dizer o que aguarda de novo.
“Espero uma governação cada vez melhor, tendo em conta que estes 5 anos não passaram de graça. É uma aprendizagem. São experiências. Continuaremos a melhorar para novas conquistas nesta nova governação. Já ouvimos do presidente um discurso eloquente, em que mais uma vez provou ser presidente de todos moçambicanos, o que caracteriza a governação do presidente Guebuza desde 2005, e da Frelimo desde 1975 ou desde a sua fundação. Os próximos 5 anos querem dizer mais energia, mais água, mais escolas e mais hospitais apetrechados”, disse o SG da Frelimo. (Borges Nhamirre)
Fonte: CanalMoz (15.01.2009)
2 comentários:
Sao politicos como Paunde que nos fazem revordar Adolf Hitler. Devia ser o contrario caro Paunde, os mocambicanos deviatodos gove nar o pais independentemente das suas cores partidarias...
Sao politicos como Paunde que nos fazem revordar Adolf Hitler. Devia ser o contrario caro Paunde, os mocambicanos deviatodos gove nar o pais independentemente das suas cores partidarias...
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