Do universo dos cerca de 16 600 membros do Sindicato Nacional da Função Pública (SINAFP), apenas 120 irão estar presentes no II° congresso daquela agremiação, marcado para os dias 27 e 29 de Janeiro de 2009, “devido à recusa do Ministério da Função Pública em dispensar o grosso dos funcionários do Estado para tomarem parte no evento”, segundo denúncias de Manuel Momade, secretáriogeral daquela agremiação.
“A medida do Governo visa, essencialmente, impedir a realização do congresso do SINAFP”, realçou aquele líder sindicalista, salientando, contudo, que o evento vai mesmo assim ter lugar nas datas previstas, “pois cerca de 120 membros já confirmaram a sua presença, apesar de temerem eventuais represálias”.
O Governo alega a falta de regulamentação para o exercício da actividade sindical na Função Pública, apesar de estar previsto no novo Estatuto Geral dos Funcionários do Estado, em vigor desde Março de 2009, segundo ainda Momade. “Estamos a ser impedidos de defender os nossos direitos, incluindo à greve”, reclamou Momade, apontando o melhoramento das carreiras profissionais, assistência médica e medicamentosa, subsídios de funeral e de transporte como partes das condições defendidas pelo Sindicato Nacional da Função Pública, criado em 2001.
Fonte: Correio da Manhã, in @Verdade (25.01.10)
5 comentários:
Uma solução alternativa é realizarem o referido Congresso no final de semana. Assim nevitam qualquer tipo de conflito profissional.
Caro Basílio
Concordo contigo que o congresso devia se realizar num fim de semana como alternativa. Alias, precisamos de ter a cultura de muitos eventos como estes e mesmo eleições terem lugar nos fins de fins de semana. Entretanto, para um congresso (nacional) do Sindicato seria difícil que se realizasse sem que parte dos seus participantes usassem uma sexta-feira para a deslocação ao local de realização e segunda-feira para o regresso às casas, se o queremos inclusivo.
Um abraco
uma vergonha!
Onde está o respeito pelo sindicalismo?
Quando eles largam os gabinetes para fazrem as suas campanhas e participarem nas suas eleiºões internas...aí nao se pensa nem tão pouco na questao levantada.
A ideia do Basílio é uma solução encontrada.
Segundo constato, o Sindicato ainda não existe legalmente.como poderão ser dispensados funcionários para uma reunião de uma organização inexistente!!!???
Caro anónimo
O Sindicato da função pública ainda não existe, mas penso que a sua existência é necessário que realize um congresso ou uma conferência nacional constitutivo/a. Daí, os delegados terem que participar desse encontro.
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