O Ministério da Educação decidiu instituir, a partir deste ano 2010, o voto secreto para a eleição dos chefes de turma, uma forma de incutir nos alunos a importância de participarem activamente na vida sócio-política do país.
Falando hoje na cerimónia de abertura oficial do ano lectivo, o vice-ministro moçambicano da Educação, Luís Covane, disse que em todos os níveis de ensino os chefes de turma passam a ser eleitos democraticamente através do voto secreto.
"O Ministério da Educação viu a necessidade de promover a participação democrática desde a carteira da escola de modo a que os alunos cresçam conscientes da importância da sua participação activa nos momentos decisivos das organizações sociais das quais fazem parte” justificou.
Se uma escola entra na escola e aprende que o chefe da turma é indicado por ser o mais forte do conjunto ou por apresentar uma qualidade rara, este aluno irá crescer com a ideia que lidera o mais forte, o que não se enquadra nas práticas das sociedades democráticas, por isso o governo optou por eleição por voto secreto, disse.
Estamos a formar as lideranças desde cedo considerou Luís Covane.
As autoridades da Educação de Moçambique entendem que a fraca afluência às urnas nos processos eleitorais se deve à falta de cultura participativa e democrática dos cidadãos e à falta de educação cívica desde cedo.
Em Moçambique, o ano lectivo arrancou hoje em todo o país, com quase seis milhões de alunos matriculados, um milhão dos quais novos ingressos, e um efectivo de 119 mil professores.
O Ministério da Educação de Moçambique recrutou 11.500 professores, mas o número ainda não corresponde as necessidades do país. D Lusa
Fonte: Diário Independente, edição n°450, P. 3 (22/01/10)
Imagem tirada daqui
Reflectindo: Nos princípios de 2006 tivemos na comunidade imensis um debate aceso sobre a necessidade da prática da democracia "começar" nas nossas escolas ou fortalecer-se a partir de lá. Não sei se aquele debate e outros tiveram alguma influência nesta decisão, mas já que alguns dos participantes eram docentes e funcionários do Ministério da Educação, admitindo que os debates influenciaram-nos na formação de opinião sobre a vantagem da prática democracia.
9 comentários:
De um modo vai incutir um esperito democrático neles, de outro lado vao comecar a praticar as artemanhas ainda cedo.
N.B. N o tenho visto a Erva em nenhuma parte. E nao a faco da razao que a fez encerrar o blog dela
Caro Tomás
Concordo contigo que é preciso ver a coisa nos dois ângulos ainda que estamos numa sociedade com problemas de ética e moral. Sabemos que são até directores de escolas que se envolvem nos enchimentos de urnas e invalidação de boletins. São eles ou outros docentes que vendem provas de admissão para terem alunos que vão lhes dar dores de cabeça. Como é que eles poderão ajudar a organizar eleições livres de chefes de turmas? Como é que docentes/directores habilmente fraudulentos dispensarão um chefe complacente às suas trafulhices, concordando com a escolha da maioria dos alunos? Eis um desafio! Contudo, isto permite aos alunos, encarregados de educação e a cada cidadão exigir que a democracia se pratique nas escolas.
N.B. É difícil saber a razão que fez a Erva desaparecer e encerrar o seu blog. Ela prometia-nos muito.
Tomás Daniel, a coisa ainda nem começou e já está a augurar fracasso com reflectindo a contradizer-se (a parte que é sua no post original me parece contradizer com o seu comentário aqui). Se a iniciativa é boa apoiemos. Se não... já agora, a minha filha (que acaba de entrar na escola em que está) foi eleita de forma retumbante e esmagadora chefe da sua turma e ainda foi aclamada por todos no acto da TOMADA de posse. Hehehehe.
Mutisse
PS: Reflectindo, o Tadeu Phiri respondeu ao Machado da Graça. Convido te a ver os argumentos dele no meu blog. Um abraço.
Mutisse
É uma medida boa para a formação de lideres do futuro, mas Luis Covane é o Vice-Ministro da Educação de que País ? Acho que este jornal equivocou-se nesse aspecto.
Reflectindo as eleições já aconteceram, vamos procurar inteirar-nos mais dos assuntos do desenvolvimento e do futuro como este de formação de novas lideranças.
Caro Mutisse
Em nada me contradisse. Aceite o ângulo em que eu não teria visto a questão. Portanto apenas acrescentei.
REPITO, não basta que tenha se determinado que os chefes de turmas sejam eleitos para acreditarmos que tudo decorrerá, respeitando as regras duma sociedade democrática. Também, repito que quanto à ética e moral, tendo em conta aquilo que assistimos precisaremos de MUITO TRABALHO para que as eleicões de chefes de turmas sejam um verdadeiro exercício democrático. Contudo, vale a pena com a decretacão porque temos o quê e como exigir.
N.B. obrigado pelo convite ao texto de Tadeu Phiri.
Caro Basílio
Fiquei sem saber quando e quem anunciou a medida. Estranhei pelo nome, mas pode ser que tenha sido Luís Covane a afirmar, porque parece mais algo decidido pelo antigo elenco.
Caro Basílio, o decurso das eleicões é a nossa referência no desenvolvimento do processo democrático em Mocambique. Quem estiver comprometido com a democracia não tem como querer varrer aquele lixo todo para debaixo da debaixo do tapete.
Penso o processo de eleicão dos chefes da turmas ser uma forma de educacão sobre a cidadania consciente, inclusiva e participativa.
Caros,
A minha opinião é que esta medida é um bom exercicio para os nossos pequenos, é uma forma de iniciá-los e consciencializá-los nessa coisa de escolher. Porque é importante saber escolher.
Já em outras debates, relativamente as eleições, referi que a sociedade precisava duma preparação, precisava saber e compreender o real valor do seu voto, para melhor escolhermos. O direito a voto ainda é muito recente na nossa democracia e infelizmente muitos da nossa geração votam sem nenhum critério sério, daí que penso que é bom que os mais novos tenham a oportunidade de desenvolver a responsabilidade do voto e puderem corregir-se ao longo dos tempos. Quem sabe, talvez isso ajude a melhorar a nossa mentalidade futura. Certamente que problemas haverá nesse sistema, mas vamos acreditar que poderão ultrapassá-los com o andar dos tempos.
Caro anónimo
Concordo plenamente consigo. É um bom comeco este. É fácil avaliar o valor do voto se o eleitor tem a oportunidade de se encontrar sempre como eleito.
Estou convencido que o processo de eleicão de chefes de turmas será também aplicado nos centros de formacão de professores, faculdades de educacão e na Universidade Pedagógica. Assim, os professores formandos poderão disseminar o processo de democratizacão das nossas escolas.
Também acredito que falando de eleicão de chefes de turmas, não significa que é só nisto que pode tem que ser secreto. Há muita coisa que se faz nas turmas que precisa de um voto secreto, se de facto pretende-se que os alunos se sintam livres e transparentes nas suas escolhas.
O Ministério de Eduacão está de parabéns.
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