Presidente do MDM confirma descoberta de novos corpos.
Sete novos cadáveres foram descobertos recentemente por um camponês numa "machamba" no distrito de Macossa, em Manica, centro de Moçambique, uma área não distante onde há um mês jornalistas fotografaram 15 corpos abandonados nas matas.
Os novos corpos foram também documentados e fotografados por jornalistas no passado dia 27 de Maio, quando o grupo prosseguia com as investigações sobre a existência de uma vala comum na região.
Aumenta, assim, para 22 o número de cadáveres encontrados naquelas matas.
Em declarações aos jornalistas, o camponês que guiou a imprensa para o novo local disse que os corpos estavam abandonados no local há mais de dois meses, o que sugere que tenham sido ali colocados na mesma ocasião com os anteriores corpos.
“Já passam dois meses que eu vi estas pessoas aqui, eu acordei muito cedo ia a minha machamba quando vi pessoas mortas, abandonei e não voltei mais ao lugar”, declarou o agricultor, que agora pratica garimpo no rio Nhaduwe.
No local, jornalistas da AFP documentaram atráves de imagens, cápsulas e botijas plásticas com restos de alguns líquidos, numa zona não distante ao local onde já tinham sido encontrados 15 corpos abandonados.
Alguns dos corpos agora descobertos mostravam sinais de estarem amarrados e sem roupa.
O presidente do Movimento Democratico de Moçambique (MDM) disse à VOA que uma equipa de investigação do partido tinha identificado novos locais com corpos abandonados nos distritos da Gorongosa e Macossa.
“A nossa equipa de investigação no terreno encontrou outras novas valas com corpos ao abandono nas matas e continuamos a trabalhar”, garantiu Daviz Simango, líder do terceiro partido com assento parlamentar.
Na terça-feira, 31, o presidente da comissão parlamentar encarregue de investigar uma vala comum com mais de 100 corpos no centro do país, Edson Macuácua, negou a denúncia feita por vários camponeses à imprensa na Gorongosa, assegurando que trabalhos vão continuar noutros "presumíveis" casos.
"O resultado [das investigações] permite-nos afirmar de forma categórica, inequívoca e definitiva que não há uma vala comum em Canda", afirmou Macuacua, que dirigiu, um mês depois do testemunho dos camponeses, uma visita da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos Humanos e Legalidade da Assembleia da República à zona da denúncia, no distrito de Gorongosa, província de Sofala.
Fonte: Voz da América – 01.06.2016
Os novos corpos foram também documentados e fotografados por jornalistas no passado dia 27 de Maio, quando o grupo prosseguia com as investigações sobre a existência de uma vala comum na região.
Aumenta, assim, para 22 o número de cadáveres encontrados naquelas matas.
Em declarações aos jornalistas, o camponês que guiou a imprensa para o novo local disse que os corpos estavam abandonados no local há mais de dois meses, o que sugere que tenham sido ali colocados na mesma ocasião com os anteriores corpos.
“Já passam dois meses que eu vi estas pessoas aqui, eu acordei muito cedo ia a minha machamba quando vi pessoas mortas, abandonei e não voltei mais ao lugar”, declarou o agricultor, que agora pratica garimpo no rio Nhaduwe.
No local, jornalistas da AFP documentaram atráves de imagens, cápsulas e botijas plásticas com restos de alguns líquidos, numa zona não distante ao local onde já tinham sido encontrados 15 corpos abandonados.
Alguns dos corpos agora descobertos mostravam sinais de estarem amarrados e sem roupa.
O presidente do Movimento Democratico de Moçambique (MDM) disse à VOA que uma equipa de investigação do partido tinha identificado novos locais com corpos abandonados nos distritos da Gorongosa e Macossa.
“A nossa equipa de investigação no terreno encontrou outras novas valas com corpos ao abandono nas matas e continuamos a trabalhar”, garantiu Daviz Simango, líder do terceiro partido com assento parlamentar.
Na terça-feira, 31, o presidente da comissão parlamentar encarregue de investigar uma vala comum com mais de 100 corpos no centro do país, Edson Macuácua, negou a denúncia feita por vários camponeses à imprensa na Gorongosa, assegurando que trabalhos vão continuar noutros "presumíveis" casos.
"O resultado [das investigações] permite-nos afirmar de forma categórica, inequívoca e definitiva que não há uma vala comum em Canda", afirmou Macuacua, que dirigiu, um mês depois do testemunho dos camponeses, uma visita da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos Humanos e Legalidade da Assembleia da República à zona da denúncia, no distrito de Gorongosa, província de Sofala.
Fonte: Voz da América – 01.06.2016
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