A sociedade civil mostra-se preocupada com o volume de endividamento do Estado moçambicano, porque já atingiu o pico da insustentabilidade que havia ocorrido na década de 1980, que não culminou com a penhora do Estado graças ao perdão da dívida. No entanto, a população mostra-se preocupada com a situação visto que o Governo continua apologista da continuidade da prática da mão estendida que pode influenciar o incremento das taxas e impostos que estão a sufocar o cidadão e minar a sua sobrevivência.
O ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleiane, ainda não revelou o segredo e nem o truque que o Governo vai usar para evitar uma catástrofe económica, política e social com o elevado índice de endividamento que é considerado uma aberração e um perigo para o funcionamento do Estado e no combate aos males que apoquentam cidadãos moçambicanos.
Maleiane diz que não há razões para alarmar os moçambicanos, porque olha para o endividamento como sendo um mal necessário, porque o Estado necessita deste apoio externo para materializar as suas estratégias e políticas definidas para os próximos cinco anos, facto que contrasta com os objectivos e interesses dos parceiros de cooperação que impõem condições para drenar dinheiro e que invalidam o propósito ou a filosofia do executivo moçambicano. Ler mais (Debates – 03.06.2016)
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