Justificação da dívida pública revela arrogância do governo, diz Nzira de Deus, do Fórum Mulher.
Mais de trinta organizações não-governamentais moçambicanas realizam este sábado, 18 de Junho, uma manifestação, em Maputo, para exigir do governo uma melhor explicação sobre a situação económica e política do país, que agudiza o sofrimento da população.
A manifestação denomina-se “Pelo direito à esperança”.
A manifestação denomina-se “Pelo direito à esperança”.
“Sentimos que estão a tirar o direito de participar na vida pública, e os últimos acontecimentos em relação à dívida pública mostram uma certa arrogância do governo em dar satisfação aos cidadãos”, diz Nzira de Deus, diretora-executiva do Fórum Mulher, que faz parte do movimento.
Por outro lado, diz a activista dos direitos humanos, a tensão política na zona centro está a atingir níveis alarmantes, e é necessária uma resposta.
“Podemos até chamar de guerra, porque carros são incendiados, há mortes e foi denunciada uma vala comum, ”diz.
Além disso, ela afirma que no país a liberdade de expressão está ameaçada: “Há repreensão, perseguição e intimidação dos que querem se pronunciar livremente”
As organizações que coordenam a manifestação estão a mobilizar a população para participar e dizem que a o nível de aceitação é significativo.
Mas, nota Nzira, “sentimos que ainda há um receio de ir à rua, mas muita gente tem vontade”.
O receio resulta do facto de nas últimas tentativas de manifestações a polícia ter colocado carros blindados para repelir as pessoas, explica Nzira.
Esta manifestação acontece numa altura em que uma equipa do Fundo Monetário Internacional encontra-se no país para dar continuidade ao trabalho de compreensão da dívida pública de mais de 1.4 mil milhões de dólares americanos, que originou a suspensão da ajuda dos maiores doadores.
Por outro lado, diz a activista dos direitos humanos, a tensão política na zona centro está a atingir níveis alarmantes, e é necessária uma resposta.
“Podemos até chamar de guerra, porque carros são incendiados, há mortes e foi denunciada uma vala comum, ”diz.
Além disso, ela afirma que no país a liberdade de expressão está ameaçada: “Há repreensão, perseguição e intimidação dos que querem se pronunciar livremente”
As organizações que coordenam a manifestação estão a mobilizar a população para participar e dizem que a o nível de aceitação é significativo.
Mas, nota Nzira, “sentimos que ainda há um receio de ir à rua, mas muita gente tem vontade”.
O receio resulta do facto de nas últimas tentativas de manifestações a polícia ter colocado carros blindados para repelir as pessoas, explica Nzira.
Esta manifestação acontece numa altura em que uma equipa do Fundo Monetário Internacional encontra-se no país para dar continuidade ao trabalho de compreensão da dívida pública de mais de 1.4 mil milhões de dólares americanos, que originou a suspensão da ajuda dos maiores doadores.
Fonte: Voz da América – 16.06.2016
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