Numa carta anónima cujo o assunto é “a voz da justeza”, o Primeiro Secretário do partido Frelimo no distrito de Mocuba, Paulino dos Santos Lenço é acusado de tráfico de influências em vários sector.
O grande destaque vai para educação, onde Paulino conforme a mesma carta é tido como alguém que usa o seu cargo para persuadir os gestores das escolas a fazerem compras de material escolar com fundos do Apoio Directo as Escolas(ADE) numa sua livraria e papelaria aberta na escola Josina Machel naquela cidade.
A mesma carta em nossa posse vai mais longe ao acusar o número um da Frelimo em Mocuba em também “intrometer-se” no uso dos vulgos 7 milhões, fazendo com que os gestores deste valor aceitem propostas dos conhecidos do Paulino. E não só, os anónimos acusam ainda o Primeiro Secretário da Frelimo em estar a mandar transferir funcionários para zonas recônditas em casos de não concordarem com alguma coisa.
Paulino diz ser obra da oposição
Entretanto, na última quarta-feira(30) conversamos telefonicamente com o Primeiro Secretário afim de aferirmos dele o que se passa. Paulino logo a primeira disse se tratar de uma obra da oposição que não está satisfeita com o trabalho que ele e o seu partido tem vindo a realizar em Mocuba, para depois convidar a nossa Reportagem a visitar Mocuba.
Quando indagamos se esta oposição era de dentro do seu partido ou de fora, Paulino, zangou-se e por várias vezes questionou onde trouxemos a referida carta, não respondido no concreto a nossa inquietação. Aliás, a fonte disse que nunca influenciou em nada, mas lembra que uma escola do baixo Lugela faz compras com fundos do ADE na sua papelaria, dai não ver nenhum mal. Importa referir que a referida carta foi espalhada em várias instituições do governo local até aos privados.
Fonte. Diário da Zambézia – 05.08.2014
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