terça-feira, março 11, 2014

Consórcio estatal pilota LAM Internacional

Empresas sólidas como CFM, Aeroportos de Moçambique, TDM e mcel estão entre os futuros donos da LAM Internacional, que vão evitar que a companhia se envolva em investimento de risco.
O Governo deverá criar uma subsidiária das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), participada também por outras empresas do sector dos Transportes e Comunicações, que se vai focar nos voos intercontinentais da companhia.  Na estrutura accionista da tal empresa, prevê-se a participação de empresas como CFM,  Aeroportos de Moçambique (proprietária actual de todas as infra-estruturas aeroportuárias), TPM (proprietária de transporte urbano e alguns terminais rodoviários), TDM e mCel.
Trata-se, segundo a Estratégia do Desenvolvimento Integrado dos Transportes, de uma forma que o Governo encontrou para evitar que a actual estrutura da LAM fique sobrecarregada financeira e administrativamente na sua actuação. A própria LAM aventurou-se na criação de uma subsidiária internacional, em 2011, mas não passou disso porque, no ano seguinte, foi a própria companhia que veio a público revelar que não tinha dinheiro para voos intercontinentais. Aliás, este anúncio foi feito logo depois que a transportadora deixou de voar para Lisboa, capital de Portugal.
“A LAM deve introduzir voos intercontinentais sob guarda-chuvas de uma nova empresa de transporte aéreo intercontinental, que funcione em regime de autonomia jurídica, patrimonial e funcional, de modo a não contaminar os seus riscos à LAM actual”, lê-se na  Estratégia lançada recentemente pelo Governo e que será implementada nos próximos 10 anos.
Fonte: O País - 11.03.2014

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