Chegou ao país, através do porto de Maputo, na semana passada, uma quantidade considerável de equipamento bélico importado pelo Ministério da Defesa Nacional. A caravana militar agitou sobremaneira os populares da cidade de Maputo, mormente os da baixa da cidade que puderam testemunhar um autêntico desfile da nova capacidade de combate do país.
A passada sexta-feira (14 de Junho), na cidade de Maputo, com grande enfoque para a baixa da cidade, terminou com um movimento desusado de militares que, ao que parecia à primeira vista, se preparavam para escoltar uma caravana militar. E, quanto mais o sol “ se escondia” na noite que “ganhava espaço”, mais homens devidamente fardados se fizeram às ruas, substituindo os polícias de trânsito que estavam ao longo da avenida Guerra Popular na baixa da cidade até ao entrosamento com a 24 de Julho.
Ninguém percebia o que realmente se estava a passar. Quando eram por volta das 21 horas, o trânsito a partir da Praça dos Trabalhadores até à avenida 24 de Julho, através da Guerra Popular, ficou condicionado no sentido sul - norte. De repente viu-se um total de 25 camiões militares novos saindo do porto que transportavam, entre armamento bélico e de grande porte à vista de todos, outros 25 veículos de marca Land Rover com um feitio militar, todos escoltados por duas viaturas da Polícia Militar (PM) das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).
A caravana, em marcha lenta, desviou pela 24 de Julho e seguiu em direcção à avenida Julius Nyerere não se sabendo, porém, que destino terão tomado adiante. Contudo, segundo relatos de algumas testemunhas nas redes sociais, as mesmas deslocaram-se para o Ministério da Defesa Nacional na avenida Julius Nyerere, antes de seguirem destino para um local até aqui incerto.
Os veículos agitaram os populares ao longo da rota que tomaram, que ficaram divididos entre o medo e a curiosidade. De referir que esta acção do Governo moçambicano acontece num momento em que o país, sobretudo na zona centro, vive momentos de pânico, designadamente confrontos entre os homens armados da Renamo e as forças de defesa e segurança do país.
Fonte: @Verdade – 19.06.2013
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