O Partido de Laurent Gbagbo, apelou quarta-feira ao Tribunal penal internacional (TPI) " libertar incondicionalmente " o ex-presidente ivoirense, considerando que as acusações contra ele estão desprovidas de provas de sua culpabilidade, anunciou a AFP.
Segundo a Frente popular ivoirense (FPI) o gabinete do procurador do TPI, depois de dois anos de inquérito levado a cabo, não produziu elementos que provam os crimes contra o antigo presidente, Laurent Gbagbo.
A FPI que nunca "cessou de proclamar a inocência do seu presidente fundador" "considera legitimo o TPI declarar a sua libertação visando reforçar a credibilidade desse Tribunal penal.
A FPI assegura que a libertaçao de Gbagbo "constitui uma condição para reconciliação nacional real ".
No seu comunicado, a FPI apela igualmente à União africana a intervir junto da ONU para que o TPI tome a decisão de libertar o ex-presidente ivoirense.
O TPI anunciou segunda-feira última, que os juzes encarregues do dossier tinham necessidade de informações ou elementos de provas suplementares da parte do procurador antes de decidir lavrar um eventual processo contra Gbagbo.
Detido em Haia desde fim de 2011, o antigo chefe de Estado ivoirense, de 68 anos, é suspeito de ser "co-autor indirecto" de quatro crimes chaves contra a humanidade cometidos durante a crise pos-eleitoral de 2010-2011, que causaram três mil mortos.
Fonte: Angola press - 06.06.2013
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