Por Arlindo Oliveira
... Na semana finda, houve um seminário relativo à reflexão sobre a mão-de-obra
qualificada para os desafios do presente e do futuro. Percebi que ainda estamos
muito aquém de satisfazer o mercado, o país não está, ainda, em condições de dar
ao empresariado mineiro, por exemplo, quadros formados à altura dos
acontecimentos. O nacional, assim por dizer, fica marginalizado, pois, não pode
competir com o seu semelhante estrangeiro.
Entretanto, que eu saiba, temos uma Faculdade de Geologia, temos um Instituto
Médio de Minas, situado mesmo à boca da zona de produção. E como muito bem disse
o economista Rajendra de Sousa, quando visitou Moatize, foi ter com os
estudantes daquele instituto e, para a sua infelicidade, nenhum havia entrado
para o interior de uma mina. Ora essa, que formação técnico-profissional é essa?
Os técnicos saídos dali são mesmo para a produção? Duvido. Ah, fica-se à espera
de estágio! Ninguém me pode dar alguma justificação que um estudante de Geologia
não conheça, no mínimo, a boca de uma mina...
Leia o artigo na íntegra aqui, Jornal Notícias (04.05.2012)
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