CHICAGO (Reuters) - A maioria dos muçulmanos dos EUA está satisfeita com os rumos do país, e poucos consideram que haja apoio ao extremismo islâmico na sua comunidade, segundo uma pesquisa divulgada na terça-feira.
A poucos dias do décimo aniversário dos atentados cometidos em 11 de setembro de 2001 pela Al Qaeda em Nova York e Washington, o Centro de Pesquisas Pew apontou que a maioria dos muçulmanos sente que os norte-americanos em geral são amistoso ou neutros com relação a esse grupo religioso.
A poucos dias do décimo aniversário dos atentados cometidos em 11 de setembro de 2001 pela Al Qaeda em Nova York e Washington, o Centro de Pesquisas Pew apontou que a maioria dos muçulmanos sente que os norte-americanos em geral são amistoso ou neutros com relação a esse grupo religioso.
Enquanto na opinião pública como um todo a maioria está insatisfeita com os rumos da nação, entre os cerca de 2,75 milhões de muçulmanos do país o sentimento é diferente, pois 56 por cento se dizem satisfeitos, segundo a pesquisa. Sete em cada dez veem o governo de Barack Obama favoravelmente.
Além disso, quatro em cada cinco se sentem satisfeitos com os rumos da própria vida, e consideram suas comunidades como lugares muito bons para se viver.
Apenas 6 por cento dos muçulmanos ouvidos acham que existe grande apoio ao extremismo nas comunidades islâmicas dos EUA. Outros 15 por cento dizem que há algum apoio.
Entre a população geral, cerca de 40 por cento acham que há apoio ao extremismo entre os muçulmanos dos EUA, segundo os pesquisadores.
De acordo com a pesquisa, 55 por cento acham que ser muçulmano nos EUA ficou mais difícil depois do 11 de Setembro, e 37 por cento disseram não ter havido mudanças. Para dois terços dos entrevistados, a qualidade de vida para os muçulmanos nos EUA é melhor do que na maioria dos países islâmicos.
Quase sete em cada dez entrevistados dizem que a comunidade islâmica coopera como deveria com as autoridades norte-americanas, mas só um terço acha que os líderes muçulmanos dos EUA têm sido suficientemente incisivos no seu discurso contra o extremismo. Continuação...
A atitude dos muçulmanos dos EUA sobre os atentados terroristas e a Al Qaeda não mudou muito nos últimos quatro anos -- 81 por cento acham que os ataques suicidas e outros atos de violência contra civis não são formas justificáveis de defender o Islã. Só 1 por cento considerou ser sempre justificável.
O grau geral de satisfação dos muçulmanos se reflete nos 76 por cento de aprovação ao governo Obama. Nove em cada dez eleitores muçulmanos votaram no democrata em 2008.
A pesquisa ouviu um pouco mais de mil pessoas por telefone, entre abril e julho, e a margem de erro é de 5 pontos percentuais.
Estima-se que haja 1,8 milhão de muçulmanos adultos nos EUA, incluindo dois terços nascidos em outros países, e 300 mil norte-americanos convertidos. Isso representa um aumento de 300 mil em relação a 2007.
Fonte: Reuters.br - 30.08.2011
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