A Assembleia Municipal de Quelimane convidou os órgão de comunicação social para cobrirem a 3a sessão extraordinária, que terá lugar na próxima quinta-feira, com único ponto de agenda: “renúncia do mandato do presidente do conselho municipal da cidade de Quelimane”.
Tal como vem avançando este jornal, mais um edil apresentou a sua renúncia ao cargo. Trata-se de Pio Matos, edil de Quelimane, que na última segunda-feira escreveu à Assembleia Municipal manifestando o seu desejo de renunciar ao cargo que vinha ocupando há sensivelmente 12 anos. Até ao momento, não se conhece as razões que Pio Matos alega na carta para renunciar ao cargo.
Num breve contacto com o nosso jornal, ontem, Pio Matos assegurou ter mesmo submetido a sua carta de renúncia ao cargo, no entanto, não quis avançar mais detalhes. Matos referiu que, depois da sessão de quinta-feira, ia anunciar os motivos que o fizeram renunciar ao cargo.
“Confirmo que emiti a carta de renúncia à presidência do município que dirigi com muita responsabilidade durante o período em que lá estive, e espero que a minha governação tenha sido a melhor possível para o bem-estar social da vida dos munícipes”, disse Matos, mostrando-se doravante pronto a colaborar para o bom andamento da edilidade.
Na noite de ontem, a Assembleia Municipal de Quelimane emitiu um comunicado de imprensa a convidar os órgãos de comunicação social a participarem na terceira sessão extraordinária, por sinal a primeira do ano 2011 daquele órgão deliberativo, a realizar-se no próximo dia 25, quinta-feira, com único ponto de agenda: “renúncia ao mandato do presidente do conselho municipal da cidade de Quelimane”.
Empurrado do poder
Na verdade, a renúncia aconteceu um dia depois de Pio Matos ter presidido às cerimónias centrais do 69o aniversário da cidade, na qual, em jeito de despedida, dançou até à exaustão com os munícipes, para depois deixar a seguinte exortação: “O povo de Quelimane não deve recuar.
Leia também: Vilão, Traidor ou Herói? O dilema existencial de Pio Matos - Opinião de Manuel de Araújo
Fonte: O País - 24.08.2011
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