A morte de Dom Jaime Gonçalves é um acontecimento que marca a história da nação moçambicana. Por isso, o Chefe do Estado não faltou à missa do corpo presente que acaba de terminar na Paróquia Nossa Senhora de Fátima da Beira.
No momento da sua intervenção, Filipe Nyusi logo reconheceu a grandeza do homem e da obra. As palavras inaugurais falam por si: “O povo moçambicano está de luto”, frisou o Presidente da República, partilhando com os presentes, de seguida, as lembranças da sua própria memória.
“Lembro-me de uma vez que fomos visitar Dom Jaime, quando ele ainda lutava contra a doença. Ele disse ‘jovem, tenha paciência para o reencontro dos moçambicanos’, contou Filipe Nyusi, reconhecendo a fluidez do pensamento e a perspicácia que o Arcebispo Emérito da Beira sempre mantinha nos debates sobre a religião, vida e cultura do povo moçambicano.
Para Nyusi, mesmo ausente, Dom Jaime Gonçalves continua entre os moçambicanos porque o mediador do Acordo Geral de Roma interagiu com a sociedade, despertando nela a consciência colectiva do seu povo para a necessidade de construir um país de igualdade, justiça, harmonia social, paz e reconciliação”.
Mais adiante, o Presidente da República reconheceu que “queremos ser continuadores da tua obra e manter vivo o teu legado”.
Fonte: O País – 09.04.2016
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2 comentários:
Claro, depois que morte, merece esses elogios mesmo de quem nunca lhe viu com bons olhos. É assim sempre!
Vicente Nguiliche
E teriam sido verdadeiros elogios se Nyusi se empenhasse num verdadeiro diálogo, um diálogo abrangente, inclusivo e sério, o qual a igreja católica defende.
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