Ivone Soares, chefe da bancada parlamentar daquele partido, disse à VOA que a justificação deverá ser coerente e urgente, porque no país vive-se “um ambiente de grande descontentamento”.
“O povo moçambicano é muito tranquilo...muito pacífico, mas está numa espécie de panela em ebulição, ” disse Soares, que “espera que realmente sejam esclarecidos os escândalos, e que se possa melhorar a vida do povo”.
Caso isso não aconteça, vaticina Soares, “ninguém vai conseguir controlar a fúria popular no dia que alguém ou alguns decidirem reivindicar uma boa governação no país”.
O escândalo do endividamento moçambicano sem esclarecimento começou com a questão da Ematum.
Recentemente, o Fundo Monetário Internacional (FMI), recuou nas negociações com o país, após revelações de mais dívidas não partilhadas anteriormente.
A situação levou, de urgência, aos Estados Unidos o primeiro-ministro, Carlos Agostinho do Rosário, para encontros com o FMI, Banco Mundial e governo americano.
Os resultados desses encontros ainda não são públicos, mas Rosário disse, hoje, 21, no facebook, que “são encorajadores” e prometeu detalhes “em breve”.
As dívidas escondidas foram contraídas a um banco suíço e outro russo, e ultrapassam mil milhões de dólares. Especula-se que parte terá sido usada em aquisições militares e protecção costeira.
Soares disse que além da responsabilização, o seu partido pretende questionar o valor real da divida.
Ela está também indignada com a posição dos que emprestam avultadas somas a governos de países que tem a população na extrema pobreza e não usam o dinheiro para o desenvolvimento.
Ao emprestarem dinheiro a governos corruptos, que “lesam as suas pátrias” e se mantem impunes, disse a deputada, “quer nos parecer que os parceiros não estão preocupados com o desenvolvimento da verdadeira democracia.”
“O povo moçambicano é muito tranquilo...muito pacífico, mas está numa espécie de panela em ebulição, ” disse Soares, que “espera que realmente sejam esclarecidos os escândalos, e que se possa melhorar a vida do povo”.
Caso isso não aconteça, vaticina Soares, “ninguém vai conseguir controlar a fúria popular no dia que alguém ou alguns decidirem reivindicar uma boa governação no país”.
O escândalo do endividamento moçambicano sem esclarecimento começou com a questão da Ematum.
Recentemente, o Fundo Monetário Internacional (FMI), recuou nas negociações com o país, após revelações de mais dívidas não partilhadas anteriormente.
A situação levou, de urgência, aos Estados Unidos o primeiro-ministro, Carlos Agostinho do Rosário, para encontros com o FMI, Banco Mundial e governo americano.
Os resultados desses encontros ainda não são públicos, mas Rosário disse, hoje, 21, no facebook, que “são encorajadores” e prometeu detalhes “em breve”.
As dívidas escondidas foram contraídas a um banco suíço e outro russo, e ultrapassam mil milhões de dólares. Especula-se que parte terá sido usada em aquisições militares e protecção costeira.
Soares disse que além da responsabilização, o seu partido pretende questionar o valor real da divida.
Ela está também indignada com a posição dos que emprestam avultadas somas a governos de países que tem a população na extrema pobreza e não usam o dinheiro para o desenvolvimento.
Ao emprestarem dinheiro a governos corruptos, que “lesam as suas pátrias” e se mantem impunes, disse a deputada, “quer nos parecer que os parceiros não estão preocupados com o desenvolvimento da verdadeira democracia.”
Fonte: Voz da América - 21.04.2016
Sem comentários:
Enviar um comentário