Quatro horas depois da comunicação do primeiro-ministro (leia no caderno Económico), a bancada do MDM chamou a imprensa para dizer que o assunto da dívida pública ainda não está esclarecido e que Carlos Agostinho do Rosário limitou-se a repetir informações que já eram do domínio público. “O primeiro-ministro não foi capaz de fazer uma divisão clara sobre a dívida pública e a dos privados.
Esperávamos, também, que o primeiro-ministro explicasse quem são os verdadeiros accionistas destes negócios”, o chefe da bancada do MDM. Lutero Simango voltou a exigir a presença do Governo na Assembleia da República (AR) para explicar, ao detalhe, os contornos da dívida pública. O MDM submeteu no dia 20 de Abril um projecto de criação de uma comissão parlamentar de inquérito para investigar a dívida pública. Mais ainda, o MDM propõe uma auditoria independente para verificar a legalidade, a sustentabilidade e os contornos da contratação da dívida não revelada ao Parlamento e às instituições financeiras internacionais.
Fonte: O País – 29.04.2016
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