Moçambicanos e população do Niassa, em particular, sejamos vigilantes. Denunciemos imediatamente as autoridades policiais essas pessoas, disse hoje, em Lichinga, capital da província nortenha de Niassa, o 1º Secretário Provincial da Frelimo, Cornélio Laice.
Moçambique está em paz e a paz veio para ficar. Sejamos vigilantes, sublinhou Laice no showmicio que marca o encerramento da campanha eleitoral, de 45 dias, em todo o país.
O membro da Comissão Política da Frelimo destacado para Niassa, Carvalho Muaria, que dirigiu o acto, aconselhou a população a, depois de votar de forma ordeira, regressar a casa e aguardar de forma serena pelos resultados do escrutínio.
Há pessoas que gostam de provocar as outras. Votem e regressem para casa e, de forma serena, aguardem pelos resultados a serem anunciados pelos órgãos eleitorais, sublinhou Muaria. Depois dos resultados havemos de ter a nossa festa da vitória que será retumbante e convincente, acrescentou.
Nas eleições de 15 de Outubro moçambicanos vão escolher para a chefia do Estado entre Filipe Jacinto Nyusi, da Frelimo, Afonso Dhlakama, líder da Renamo, antigo movimento rebelde e hoje maior partido da oposição, e Davis Simango, do Movimento Democrático de Moçambique, a segunda maior força de oposição parlamentar.
Para a Assembleia da República, o parlamento nacional, estão em jogo 250 assentos, a serem disputados por algumas das 30 forças políticas inscritas, destacando-se também a Frelimo, a Renamo e o MDM.
Nas eleições de 2009, a Frelimo teve 191 assentos contra 51 da Renamo e oito do MDM, que concorria pela primeira vez. No exercício estiveram tambem em disputa, em todo o país, 811 mandatos para as Assembleias Provinciais. Essa foi a primeira vez que as 10 províncias realizaram um exercício idêntico.
A Frelimo obteve, na altura, 704 assentos contra 83 da Renamo, 24 do MDM e um do Partido para a Paz, Democracia e Desenvolvimento.
Fonte: AIM - 12.10.2014
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