Há questões que ultimamente dispenso em comentar
por ter me apercebido que a dificuldade para me fazer entender é maior. Mas tal
igual fiz em 2007 e 2008 quando alguns compatriotas, como Almeida Tambara,
Raimundo Sumaligy, entre outros e antes Álvaro Chale (não vou mencionar os
meus amigos) abandonaram a Renamo para se entregarem à Frelimo, o partido no poder,
aconselho aos jovens sobretudo que evitem ao máximo o suicídio político
precoce.
Não digo e nunca disse que as pessoas não têm
razão para se indignarem e até se zangarem nos seus partidos e muito menos digo
para se calarem. O que sempre evoquei é baterem-se no partido e se nada
mais dá, saiam de forma que não esbocem a morte política prematura. A outra coisa
importante, é que o indignado tem que procurar em identificar a sua própria culpa
na situação que contesta.
Finalmente, qualquer luta justa exige sacrifícios pensado na maioria e nas gerações vindouras como as beneficiárias dos
resultados da mesma (António A.S. Kawaria).
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